Novas regras da UCI podem acabar com a magia da caramanhola

O ciclista Michael Schär, do time AG2R Citroën, foi expulso do Tour de Flanders. O motivo foi uma garrafinha mal arremessada. Os fiscais de prova consideraram que o atleta violou as novas regras da UCI sobre o descarte de lixo fora das zonas obrigatórias.

As imagens são bem claras, Schär arremessou uma caramanhola vazia para espectadores da prova na beira da estrada. Tudo dentro da tradição de transformar o que seria lixo para o atleta em luxo e relíquia para o público.

Em seu instagram, Schär lembrou de duas caramanholas de plástico marcantes em sua vida. A primeira, o atleta ainda menino, pegou durante a passagem do Tour de France de 1997. A garrafa era o lembrete do sonho infantil que virou realidade, ser um atleta profissional. A segunda caramanhola, Michael já adulto, jogou para uma menina durante uma prova. E novamente o objeto ganhou valor de relíquia preciosa.

Para atletas e para muitos do público as novas regras contém uma distorção a ser corrigida. Caramanhola de plástico só é lixo se ninguém do público conseguir pegar em segurança. Na maioria dos casos é um objeto precioso.

Leia mais sobre a polêmica das caramanholas:  http://bit.ly/CaramanholaDiscordia

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