Acelera, ou não acelera?

É bicicleta, e-bike, motinho elétrica, ou ciclomotor?

Você já deve ter ouvido, ou participado, dessa polêmica. Desde que as e-bikes surgiram já houve muitas discussões e implicações a respeito.

Primeiro, se as e-bikes iam decolar, depois, se deveria ter acelerador de mão, se é classificada como e-bike, bicicleta, motinho ou ciclomotor. Tem também a questão do limite de velocidade, a regulamentação, se deveria emplacar, tipo de motor, de bateria etc, etc.

Bom, a maioria dessas questões já é passado. O que uma vez era um conceito distante já é parte de nosso dia a dia. As bicicletas elétricas foram chegando aos poucos, e já estão por toda parte: na cidade, no asfalto, na trilha e no cascalho.

Naturalmente algumas questões persistem, mas acreditamos, positivamente, que serão resolvidas com o tempo – tudo a seu tempo.

Com a resolução do Contran nº 996, de 15 de junho de 2023, grande parte dessas questões foram esclarecidas.

Sim, ainda há questões pendentes, mas podemos dizer que antes dessa resolução, tínhamos 10% de entendimento sobre a diferenciação do que é ciclomotor e o que não é. Agora, com a resolução do Contran nº 996, de 15 de junho de 2023, podemos dizer que temos uns 80% de entendimento, o que é muito bom para o avanço econômico desse mercado.

Ah sim, a questão da velocidade, se pode causar acidentes… se o acelerador de mão desincentiva a atividade física…. bem essa é outra questão, que ainda será resolvida – tudo a seu tempo.

Veja a seguir a resolução do Contran nº 996, de 15 de junho de 2023, na íntegra:

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Força Motora

Ter a ajuda extra do motor no pedal pode ser ótimo em muitas situações. Além disso, a bicicleta elétrica é uma boa alternativa para quem gosta de pedalar, mas fica limitado por conta de um problema físico, motor ou idade.  Portanto o acelerador de mão, por exemplo, é inclusivo. A verdade é que a tecnologia do pedal assistido, ou acelerador, chegou para todos. Para reduzir o esforço do ciclista, em determinadas e necessárias circunstâncias, e tornar sua vida muito mais fácil – mobilidade para todos.

Então, dizer que uma bicicleta com auxílio elétrico ou bicicleta com acelerador de mão, não é bicicleta – ou que não deveria existir – é, no mínimo, desamoroso, desumano e egocêntrico.

Bora pedalar… ou… acelerar!