Brompton
As Bromptons tornaram-se, por seus próprios méritos, as bicicletas dobráveis mais desejadas para uso urbano. O seu baixo peso, as suas inúmeras possibilidades de personalizar os seus modelos com diferentes acessórios e configurações para adaptar-se às nossas necessidades e a eficiência do seu sistema de dobragem que facilita muito a intermodalidade, bem como guardar a bicicleta em casa ou no escritório são as qualidades mais valorizadas pelos fãs da marca britânica.
No entanto, quem utiliza mais intensamente a sua Brompton sempre criticou que, quando os percursos se tornam mais longos ou vive-se numa cidade com bastantes desníveis, os pontos fracos destas bicicletas vêm à tona com as suas pequenas rodas de 16 polegadas. As poucas combinações de marchas disponíveis não facilitam esse uso mais potente, com grandes saltos entre marchas que dificultam a adaptação da pedalada ou uma amplitude entre marchas extremas muito pequena.
Até agora tínhamos opções de 2, 3, 4 e 6 velocidades obtidas através da combinação de uma simples caixa de velocidades convencional com diversas relações de transmissão no seu cubo traseiro Sturmey Archer.
Agora, a Brompton está apresentando uma nova opção de 12 velocidades que será adicionada aos modelos T Line Explore, P Line Explore e às bicicletas elétricas Electric P Line Explore e Electric C Line Explore.
Para alcançar essas 12 combinações, a Brompton usa uma coroa de 50 dentes combinada com um cassete de 4 rodas dentadas: 11-13-15-18 e um cubo Sturmey Archer com 3 relações: 0,638, 1 e 1,567 que funcionaria como uma mudança hipotética de pratos. Consegue-se uma escala muito progressiva e um alcance de 408%, com um desenvolvimento mais curto de cerca de 0,76 m/pedalada e o mais longo que vai até pouco mais de 3 metros por pedalada, suficiente para a maioria das situações que podemos encontrar em nossas cidades.
