Cultura “tóxica”

Você já se perguntou se a cultura das corridas no mundo do ciclismo está limitando o potencial dessa atividade para mais pessoas? Ron Frazelle, editor de estilo de vida e ciclismo do portal Bikerumor, mergulha nesse questionamento em seu mais recente artigo. Uma provocação também para pensarmos no mercado de bicicletas no Brasil.

Com anos de experiência na indústria de bicicletas, Frazelle traz uma perspectiva sobre o assunto e um convite para refletir sobre o que significa ser um ciclista nos dias de hoje. Entre os questionamentos estão a prevalência do vestuário de lycra, a obsessão por bicicletas de alta performance e a tendência à desvalorização dos ciclistas que não estão envolvidos em competições.

Frazelle também aponta para uma disparidade no design e na qualidade de componentes das bicicletas urbanas e para usos mais diversos, provocando sobre como uma bike que não se adapta à rotina de um novo ciclista pode ser um desestímulo ao esporte. Aos lojistas, o recado é sair das indicações padrões que “todos estão usando” para entender qual bike de fato vai atender cada cliente e novo ciclista.

Ele argumenta que a cultura das competições, embora tenha seu lugar, muitas vezes sufoca a diversidade e a inclusão que poderiam enriquecer verdadeiramente a comunidade ciclística. Ao fazer isso, promove uma conversa franca sobre como podemos tornar o ciclismo mais inclusivo e acessível para todos.

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