“A garota pedalava a bicicleta com grande desenvoltura”

Mover ou impulsionar o pedal ou os pedais (de máquinas, bicicleta, instrumentos musicais). Assim é definido o pedalar –  o gesto que define o ciclismo

Quando estamos pedalando, fazemos isso como automático, nem paramos pra pensar nesse movimento, e sua importância. Dependendo de como você pedalar, fará mais esforço ou poupará energia quando precisar. Veja o que está envolvido fases de um giro de pedal.

As fases, o pedal, e os músculos envolvidos

Quando movimentamos o pedivela, no movimento central da bicicleta, criamos o movimento circular progressivo. Porém, nem todos são iguais e há um tipo de pedalada mais eficiente que outra. Você já ouviu falar em pedais de pistão e pedais redondos. O pedal de pistão é típico dos ciclistas que têm pedais sem clip (sapatilha e pedal de encaixe) e estão “pisando” nos pedais, somente quando o giro se dá na parte frontal do movimento. Todo o movimento traseiro é desperdiçado. É também o tipo de pedal que acontece quando pedalamos em pé na bicicleta. Já o pedal redondo é o mais otimizado, e é aquele, com clip, em que as duas pernas estão sempre fornecendo impulso em qualquer ponto do movimento circular. Para entendê-lo melhor, veja os desenhos abaixo:

© Projetopedal
© Projetopedal

Empurrão da fase 1

Exercemos força sobre o pedal para frente e para baixo e nosso quadríceps é responsável por transmitir a potência aos pedais.

Tração da fase 2

Quando o pé se aproxima do ponto mais baixo do pedal, a perna é esticada para começar a se retrair novamente. É aqui que gêmeos, isquiotibiais e glúteos entram em cena.

Elevação da fase 3

É aí que entra o pedal redondo. Essa fase é onde um pedal eficiente é diferente do comum. Quando o pé começa a subir novamente por trás, não devemos nos deixar levar pelo aperto do pedal oposto, mas sim puxar o pé para compensar os esforços. Nesta fase, são os músculos do quadril que fazem o trabalho.

Avanço da fase 4

Assim completamos o ciclo, terminamos de pegar o pedal por trás e começamos a empurrar para frente novamente. 

© Sense Bike