As várias hipóteses que se encontram em discussão sobre a realização da Volta à França, devido ao crescimento da pandemia de Covid-19, continuam num clima de incerteza.

Com pressões continuas e diárias, a Amaury Sport Organisation (ASO) entidade organizadora da competição, definiu 15 de maio como data para tomar a decisão. «Teremos de trabalhar rapidamente e ainda será possível resolver todos os problemas», admitiu Eric Houlley, presidente da comuna de Lure, depois de os responsáveis por algumas chegadas a cidades se terem mostrado apreensivos.

«Prosseguem as conversações com a ASO e todos os cenários serão analisados.  Todos são conscientes, responsáveis e entendem os benefícios de ficar em casa. Não seria desastroso e poderíamos acompanhar a corrida pela televisão», afirmou Roxana Maracineanu, ministra do desporto francês, empenhada em manter a competição.


Tal como o nosso jornal já avançou, existe a possibilidade de a Volta à França se realizar nos moldes da Paris-Nice, com o público longe dos corredores – foi criado um perímetro de segurança de 500 metros nas partidas e de 3 km nas chegadas. O problema consiste em saber como se vai organizar o público nas míticas subidas nas etapas de montanha.

Todos os anos, cerca de 30 mil elementos das forças policiais (policias, gendarmaria nacional e bombeiros), são mobilizados para garantir a segurança, número que terá de ser substancialmente mais elevado de forem implantadas as normas de que se falam.

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