O ciclista do Bahrain-Mérida Kristijan Koren e o diretor esportivo Borut Božič foram proibidos por dois anos após a Operação Aderlass, a investigação policial austríaca que descobriu um esquema de doping.

O par esloveno foi suspenso provisoriamente em maio e colocado sob investigação pelo “uso do método proibido” entre 2012 e 2013, quando o primeiro disputou provas pelas equipes Liquigas-Cannondale e Cannondale e o último representou Astana.
Božič se aposentou do ciclismo no final de 2018 e desde então trabalhava como diretor esportivo da Bahrain-Mérida.

Koren, 32 anos, ingressou na Bahrain-Mérida em 2018 e foi retirado do Giro d’Italia deste ano após o anúncio da suspensão provisória.

A União Internacional de Ciclismo (UCI) diz que as violações de doping de Koren foram cometidas em 2011 e 2012 e as de Božič em 2012.

Ambos foram proibidos pelo “uso de métodos ou substâncias proibidos” com base em informações recebidas das autoridades policiais da Áustria.

“Ambos os casos foram resolvidos através da aceitação das consequências, conforme previsto no Código Mundial Antidopagem e nas Regras Antidopagem da UCI”, afirmou a UCI.

“Ambas as resoluções podem ser apeladas pela Organização Nacional Antidopagem competente e pela Agência Mundial Antidopagem”.

Em junho, os ciclistas austríacos Georg Preidler e Stefan Denifl receberam proibições de quatro anos, após a admissão do uso de doping.

A dupla foi implicada na investigação da Operação Aderlass, que levou à prisão de atletas de esportes como esqui e ciclismo por seu suposto envolvimento no esquema de doping.
A operação foi iniciada depois que o esquiador austríaco Johannes Dürr fez revelações sobre o doping sanguíneo em um documentário da ARD, que desencadeou ataques realizados durante o Campeonato Mundial de Esqui Nórdico na vila austríaca de Seefeld e em Erfurt na Alemanha no início deste ano.

Fonte da matéria