A Brasileira Priscilla Stevaux conseguiu atingir uma posição inédita no ranking mundial em sua carreira, chegando ao sexto lugar. Ela alcança o top-6 após chegar à final da etapa da Argentina da Copa do Mundo de BMX, em Santiago del Estero, ainda no ano passado. A brasileira se aproxima assim do melhor resultado de uma ciclista do país no ranking, o terceiro lugar de Ana Flávia Sgobin, em 2009.

© Rubens Shiromano

“Estou muito feliz com a minha constante evolução. Estar entre as seis melhores do mundo no ranking internacional é um sonho e acredito que um degrau mais próximo ao maior objetivo de todos os atletas, conquistar uma medalha olímpica, quem sabe nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Agora a meta passa a ser atingir o top 3 do ranking e, em seguida, vou em busca do número 1, porque não? Meus outros grandes sonhos são subir no pódio de uma Copa do Mundo e vestir um dia a camisa de campeã Mundial, levantando a bandeira de meu País”, revelou.

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Na última Olimpíada do Rio, em 2016, Priscilla foi a única representante mulher do Brasil. “Participar de uma Olimpíada foi surreal. Pude sentir o grito da torcida em meu peito e o peso de levar uma nação em minhas rodas. Mas, como todo bom brasileiro, que nunca desiste, vou atrás de algo maior. Isso me serviu de inspiração e motivação para uma nova busca em minha vida, o auge do BMX. Para mim, em Tóquio 2020, quero ajudar a destacar minha nação e, além disso, subir no pódio dos grandes campeonatos internacionais”, disse.

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A ciclista começou o ano na oitava colocação e somou 60 pontos nas duas etapas da Copa Latino-Americana de BMX, realizada em Sucre (BOL), no último fim de semana, e atingiu a sexta posição do mundo, com 785 pontos. Ela está atras de Laura Smulders (HOL), Mariana Pajón (COL), Simone Christensen (DIN), Yaroslava Bondarenko (RUS) e Judy Baauw (HOL), com pontuações variando entre 1.635 e 1.050 pontos.

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