Parece que, com a pandemia, agora temos um novo normal nas ruas das grandes cidades do mundo. Novas medidas foram tomadas, a bicicleta apareceu mais, e governos parecem concordar com mudanças na mobilidade. Confira abaixo o que algumas cidades planejam fazer, ou já estão fazendo, no trânsito, para combater o coronavírus.

– Budapeste, na Hungria, vai testar ciclovias temporárias, e, se elas se tornarem populares, serão promovidas para ciclovias fixas;

– Berlim alargou ciclovias;

– Bruxelas, na Bélgica, vai priorizar bicicletas no centro da cidade a partir desse mês, criando novos corredores cicláveis em ruas principais;

– Paris e região vão investir 300 milhões de euros para criar ciclovias temporárias e permanentes;

Projeto de Milão © Twitter

– Milão vai usar 35 quilômetros para passeios mais largos e ciclovias temporárias de baixo custo, limitando as velocidades de circulação de automóveis;

Barcelona © Câmara de Barcelona

– Barcelona vai fechar o trânsito nas laterais de duas das principais artérias da capital catelã, Gran Vía e a Diagonal, alargar o espaço para pedestres em 30 mil metros quadrados e criar 21 quilômetros de ciclovias;

– Em Lima, no Peru, as ciclovias planeadas para os próximos cinco anos vão ser construídas em três meses;

Ruas de Quito recebendo ciclovias emergentes © Twitter

– Em Quito, no Equador, as ruas também estão sendo adaptadas com soluções cicláveis de baixo custo;

– Em Bagotá, na Colômbia, foram adicionados 117 novos quilômetros de ciclovias temporárias na rede fixa de 550 quilômetros para libertar espaço nos transportes públicos e evitar a proximidade entre pessoas;

– Cidades como Londres e Glasgow, no Reino Unido, tornaram os seus sistemas de bicicletas compartilhadas gratuitos para estimular o seu uso – em Lisboa foi feito o mesmo mas apenas para profissionais de saúde.

Autor: Mário Rui André

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