Veículos não conquistaram o mercado por conta dos altos preços de aquisição, embora sejam uma eficiente solução de mobilidade

Em meio à onda de carros elétricos, uma solução inovadora e ecológica de mobilidade urbana, inventada antes mesmo da Tesla, passou despercebida. Em 2007, surgiam os primeiros modelos de bicicletas movidas a células de hidrogênio, sendo uma espécie híbrida de motocicleta convencional e bicicleta comum.

Agora, mais de uma década depois, a empresa francesa Pragma tenta reviver a comercialização destas bikes. Ela firmou um acordo com o governo e desenvolveu 60 veículos para distribuí-los por várias instalações nos municípios de Saint Lo, Cherbourg, Chambery e Bayonne. Desde então, a companhia trabalha para reduzir os custos de produção e vender cada bicicleta por um custo de 5 mil euros.

Entretanto, quando as bicicletas da Pragma surgiram, elas tinham um preço de 7,5 mil euros, o que dificultava sua aquisição por qualquer cidadão interessado. Estes veículos poderiam rodar a cerca de 25km/h sem nenhum esforço, mas pouco a pouco perderam a força comercial. A bicicleta movida a hidrogênio nunca se tornou uma referência absoluta da indústria.

Desde então, projetos como o da bicicleta Alpha mantêm a chama viva. Cada Alpha pode percorrer 150km com um tanque de hidrogênio de dois litros. A grande vantagem é que isso é três vezes a duração de uma bicicleta elétrica, além de recarregar em apenas uma fração do tempo. Ainda assim, a velocidade atingida pelo veículo é discreta e convencional.

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