FASE I – QUADRILÁTERO DO DF (Publicada na Edição 077)
Formação geométrica que define o Distrito Federal
FASE II – MONUMENTOS E LOCAIS HISTÓRICOS (Publicada na Edição 078)
Pontos turísticos dentro e nas proximidades do Distrito Federal
FASE III – HISTÓRIA
Cidades e povoados históricos, quilombo, parques ecológicos e rotas com cachoeiras
FASE IV – CICLOVIAGEM
Caminho da Fé de Trindade

Trilha, Quilombola Mesquita, Cachoeira Três Quedas © Izaias Santana Lima (Náufrago)

FASE III

Cidades e povoados históricos, quilombo, parques ecológicos e rotas com cachoeiras

Parte l
Trilha Titânio

Cachoeiras! O Distrito Federal e seu entorno é recheado de lindas cachoeiras. Elas podem ser acessadas de bicicleta por trilhas de 19, ou bem mais, quilômetros, dependendo da disposição do ciclista. A rota que realizamos foi a Trilha do Titânio. O trajeto também englobou a Trilha Romualdo, famosa dos mountain bikers.

Cachoeira Tororó, Travessia do Açude Fazenda do Luiz Esteves © Izaias Santana Lima (Náufrago)

Saímos em 20 de novembro, num amanhecer chuvoso, eu e mais quatro amigos, Pedro, Renato, Betão e Renatta. Foi um giro muito bom, com muita camaradagem, alegria, bate-papo, um percurso bem diversificado. Passamos pelos singletracks do Jardim Botânico e nos refrescamos nas cachoeiras Três Quedas. Visitamos a cidade ocidental de Goiás (a rota passa na última quadra, mas é interessante dar uma volta na cidade). Depois conhecemos o Quilombola Mesquita, antiga fazenda que teve parte das terras doadas a três escravas que trabalhavam lá. Daí surgiu o povoado que hoje, dos seus 3.000 habitantes, 800 são quilombolas. No povoado, descobrimos o bar da Sr. João e da Dona Fátima, e por lá fizemos uma parada para recarregar as energias. Partimos para atravessar alguns açudes e chegamos na Cachoeira Tororó. Essa cachoeira tem acesso difícil para bicicletas, empurramos as bikes por 600 metros até chegar na base. Essa rota pode ser realizada em um dia, mas tem trechos mais pesados e é necessário o uso do GPS.

© Izaias Santana Lima (Náufrago)

Parte ll
Pirenópolis

Pirenópolis é um município histórico e um dos primeiros do estado de Goiás. Fundado pelo minerador português Manuel Rodrigues Tomás, foi um importante centro urbano dos séculos XVIII E XIX. Nessa cidade turística encontra-se dezenas de rotas para cachoeiras, com ótimos trajetos. Tanto é que ela é conhecida como Disneyland Park Mountain Bikers. Cheguei em Pirenópolis em 8 de abril de 2017, pela divisa leste entre Santa Maria-DF E Cidade Ocidental-GO. Foram 160 km. Esse trajeto passa por muita estrada de chão, fazendas, lavouras de milho e soja, cidades e vilarejos e pelo Parque dos Pireneus. O parque é a grande sacada da viagem, pois ele tem inúmeras atrações e o visual do seu mirante é magnífico. Mas é preciso tomar cuidado na volta, já que a descida é perigosa e cheia de curvas. Além disso, em dias mais movimentados, o fluxo de carros é grande e a estrada é bem irregular.

© Izaias Santana Lima (Náufrago)

A trilha termina na Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário. Para uma estadia em, Pirenópolis, sugiro uma pousada mais afastada do centro, onde o preço é mais acessível. E quanto aos mapas das rotas das cachoeiras, é só pegar um no CAT- Centro de Atendimento ao Turista, localizado no portal da cidade. Noventa e nove por cento das cachoeiras ficam em propriedades particulares, e a entrada fica na faixa de 15 a 30 reais por pessoas. Se quiser ir nas “gratuitas”, você vai precisar da ajuda de alguém que conhece muito bem a região.

Saiba mais em:

nicttu.blogspot.com.br/2016/12/expedicao-de-efe-2016.html

© Izaias Santana Lima (Náufrago)
© Izaias Santana Lima (Náufrago)
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