Ciclismo feminino ganha espaço, mas nas ruas o assédio ainda é uma barreira
02 de outubro de 2021 foi histórico para as mulheres. Pela primeira vez desde 1896, a Paris-Roubaix, a mais clássica das clássicas, teve uma edição feminina. O pelotão chacoalhou os ossos por mais de 116 km, com 17 trechos de paralelepípedos.
Entre os muitos apelidos, a prova é chamada de “Inferno do Norte”. Mas existe um outro inferno que todas as ciclistas do mundo ainda precisam lidar: o assédio. Um vídeo da paranaense Andressa Lustosa rodou o mundo e gerou revolta, em especial nas mulheres. Ela foi derrubada de sua bicicleta por um homem que passou a mão em seu corpo enquanto o carro onde ele estava ultrapassava a ciclista.
O Bicicleta News Especial desta semana conversou com a advogada Mayra Cotta para uma reflexão sobre a presença das mulheres nas cidades. Uma conversa sobre como o assédio e a insegurança que as mulheres passam são uma barreira para o desenvolvimento do esporte feminino e da mobilidade em bicicletas.
Por fim, um exemplo de superação feminina. A britânica Jess Lowden tornou-se a ciclista mais rápida do mundo, percorrendo 48.405 m em exatos 60 minutos. Um desafio intenso que envolveu apenas a ciclista, sua bicicleta e a pista do velódromo.
Leia mais sobre as mulheres no ciclismo e a barreira do assédio: https://bit.ly/CiclismoAssedio.
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