VOLKSWAGEN ESTREIA NOVO CONCEITO DE MOBILIDADE ELÉTRICA

Que os veículos elétricos vieram para ficar, ninguém mais contesta. Prova disso é a aposta das grandes montadoras, do mundo inteiro, nesse segmento. A Volkswagen, por exemplo, chega ao mercado trazendo um novo conceito de mobilidade elétrica para o Brasil – o Golf GTE. Além do Golf, a marca passa a oferecer para os clientes as soluções mais eficientes de micromobilidade disponíveis no mundo: bicicleta e patinete elétricos.

Tendência na Europa, o investimento é chamado ‘Last Mile Run’, ou seja, o percurso final em que as pessoas percorrem até o trabalho todos os dias.

Segundo a Volkswagen, o Golf GTE permite chegar até o centro urbano no modo puramente elétrico. A partir daí, o cliente pode optar pelo patinete elétrico ou a bicicleta elétrica Volkswagen, que atendem perfeitamente as demandas nos grandes centros urbanos, integrando mobilidade. Uma bela solução para as grandes cidades.

© Divulgação Volkswagen

Desempenho e zero CO2

O Golf GTE promete desempenho esportivo com excelente eficiência energética. Pode ser conduzido no modo totalmente elétrico por cerca de 50 km. Isso atende à demanda de 2/3 da população que vive nos grandes centros urbanos, ou de sete em cada 10 pessoas.

Você pode rodar todos os dias sem emitir CO2, sem ruído e gastando muito menos. O custo para rodar 50 km por dia? O valor de um cafezinho, ou seja, apenas R$ 5, de acordo com o preço estimado da energia na região sudeste.

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A Bicicleta Volkswagen

O design da bicicleta Volkswagen é no estilo ‘mountain bike’.  Com motor elétrico de 350W, atinge velocidade máxima de 25 km/h no modo elétrico, com autonomia de 30 km.

E o patinete? Também tem motor elétrico de 350W, com autonomia de 20 km. A velocidade máxima é de 25 km/h – o freio na roda traseira é a disco. Sua capacidade de peso é de 100 kg.

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A promessa da Volkswagen

A estratégia da Volkswagen é robusta para a eletrificação na Região América Latina: serão seis carros elétricos e híbridos até 2023. O Golf GTE é o primeiro dessa ofensiva e o 14º lançamento dos 20 previstos até 2020 dentro da estratégia da Nova Volkswagen. É o primeiro híbrido da história da marca no Brasil.

Quanto ao Golf GTE, estará disponível em três concessionárias da marca, em regiões estratégicas (Brasília, São Paulo e Curitiba) e de alto volume para esse produto, com preço sugerido de R$ 199.990, com pacote fechado de equipamentos. 

Tecnologia plug-in

No segmento de hatches médios híbridos, o Golf é o único com tecnologia plug-in, que permite o carregamento em tomada convencional de 220V ou em aparelhos wallbox de 3.6 kW ou mais. Além disso, o modelo traz itens exclusivos na categoria, como ACC (Controle Adaptativo de Cruzeiro), painel de instrumentos totalmente digital (Active Info Display) e sistema de infotainment com tela táctil de 9.2 polegadas e controle por gestos.

Um carro, dois motores

O novo Golf GTE tem dois motores: um a combustão de 1.4 litros TSI com 150 cv e um motor elétrico de 75 kW (102 cv). Combinados, oferecem potência de 150 kW (204 cv). Se o motor elétrico for a única fonte de força de propulsão, o Golf GTE pode atingir velocidade de até 130 km/h.

E não pense que o carro perdeu a potência. Quando toda a potência combinada do sistema é utilizada, o GTE vai de 0 a 100 km/h em 7.6 segundos, atingindo velocidade máxima de 222 km/h. Ainda mais significativo é o potencial de propulsão superior do Golf GTE, obtido graças à combinação dos dois motores, que produz torque máximo de 350 Nm.  

Mais de 900 km é a autonomia total, incluindo o motor elétrico e o motor a gasolina. Resumindo: é ideal para a cidade ou para a estrada. A tecnologia híbrida utilizada pelo Golf GTE oferece vários modos de funcionamento: 

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Modo elétrico: basta acionar um botão ao lado do câmbio para entrar no ‘e-mode’. Nessa condição, apenas o motor elétrico de 75 kW (102 cv) e 330 Nm é utilizado, o que torna o Golf GTE um veículo totalmente livre de emissões. Importante: sempre que o Golf GTE é ligado, o modo ‘e-mode’ é acionado automaticamente. Em outras palavras: não há som de ignição. No ‘e-mode’ a velocidade máxima do GTE é de 130 km/h.

Modo híbrido: ao selecionar esse modo, a tecnologia do GTE escolhe qual é o sistema mais eficiente para cada situação de uso do veículo. Se o carro estiver em uma condição em que o motor elétrico for mais eficiente, apenas esse sistema será utilizado. Se há uma situação em que é necessário potência adicional, o motor 1.4 TSI será acionado automaticamente. O modo híbrido possui a função de utilizar a carga da bateria ou mantê-la.

Modo recarga: nessa situação, apenas o motor 1.4 TSI de 110 kW (150 cv) e 250 Nm movimentará o veículo. E mais: além de mandar energia para as rodas, o propulsor fornecerá carga para a bateria.

Esportividade

Essa é a palavra de ordem na sigla GTE. Nesse modo, o motor 1.4 TSI e o motor elétrico trabalham juntos para transformar o veículo em um esportivo nato. Suas potências são combinadas e o motorista tem 204 cv e 350 Nm à disposição.

Sistemas

O acionamento dos principais sistemas é feito de forma rápida e sempre pode ser visualizado – seja no painel de instrumentos ou no sistema de infotainment com tela táctil, que mostra as funções como monitor de autonomia, mostrador de fluxo de energia e estatísticas de emissão zero. Há monitor de autonomia, mostrador de fluxo de energia e medidor de energia – que mostra quanta energia do sistema está sendo utilizada no momento ou a intensidade da regeneração da bateria.

© Divulgação Volkswagen

Uma rede de recarga ultrarrápida na América Latina

Juntamente com Audi e Porsche, a Volkswagen firmou em outubro uma parceria estratégica com a EDP, para a instalação de 30 novas estações de recarga de veículos elétricos no país.

A promessa é de 29 postos de 150 kW e um posto de 350 kW – capazes de reabastecer a bateria de um carro elétrico rapidamente – e mais 30 equipamentos de 22 kW (AC). Assim, cada ponto de recarga terá uma estação ultrarrápida e uma semirrápida. Elas serão instaladas nas rodovias Tamoios, Imigrantes, Carvalho Pinto, Governador Mário Covas, Dom Pedro, Washington Luís e Régis Bittencourt. 

A rede será interligada a outras já existentes no país, conectando um total de 64 pontos de carregamento, formando um corredor de 2.500 km de extensão, ligando os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Espírito Santo e Santa Catarina (de Vitória a Florianópolis).  

Fonte: Volkswagen