Respire fundo.
Olhe atentamente ao redor.
Cenários plenos de cultura, céus, aventura e cerrado estão à sua espera.

A prática de Cicloturismo em Pirenópolis, no interior de Goiás, está sendo a grande oportunidade que possibilita pedalar junto à Savana Brasileira: o Cerrado.

© Daniel Zenon

Quem nos apresentou em detalhes este universo de patrimônios culturais e ambientais foi a Cipó Ecotur, uma operadora de experiências em bicicleta com sede em Pirenópolis. Vamos falar mais a respeito a seguir.

Mas, antes disso, lembramos o que diz o dito popular: o brasileiro, em sua grande maioria, não conhece os Brasis que compõem o Brasil.

Pois bem, o que sugerimos é que se faça o contrário.

 A oportunidade de cicloaventurar por Pirenópolis e região é ideal para recriar uma outra noção de Brasil, que não se restringe apenas aos destinos turísticos de praia, massificados e espalhados pelos quase 7.367km de litoral brasileiro. Não visite, apenas. Permaneça vários dias, pois o que não falta são motivos para isso.

© Daniel Zenon

Distante, aproximadamente, 150km de Brasília – DF e 130km de Goiânia – GO e com pouco mais de 23 mil habitantes, Piri conserva um conjunto de elementos histórico-culturais que ajudaram a configurar o Planalto Central, sendo tombada pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1988.

© Luiz Triers

Seja nas fachadas dos casarios, nas feições de seu povo, na gastronomia ou no elaborado artesanato, muito Brasil passou e passa por Piri.

Mineração de ouro, comércio e o algodão foram a base da economia entre os séculos XVIII e XIX. Porém, hoje, a menina dos olhos é o quartzito, afamada Pedra de Pirenópolis.

Mas, ainda assim, vamos tomar licença e dizer que a grande atração de Piri é unir as atividades ecoturísticas em ambiente natural com a cultura que pulsa pelas ruas, festejos e cores. Isso é sustentabilidade e a única coisa que se extrai são as experiências de sentido, aromas, cores, sabores. Enfim, sensações.

Uma pedalada sem pressa pelas ruas de Piri pode revelar os detalhes das fachadas e conjuntos arquitetônicos na Rua Direita ou na Rua do Bonfim; traços históricos entre novos endereços; a sonoridade de falares e cantares; um catireiro ensaiando ou um moleque tímido olhando de soslaio.

© Luiz Triers

Repare bem os aromas de geleias de jabuticaba, doce de jiló e das quentinhas bolachas de nata, biscoitos de castanha de baru, casadinhos de caju, goiabada ou doce de leite. Se a fome aumentar depois do pedal, não esqueça que a cidade é sede do Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia da UEG-Universidade Estadual de Goiás e prepare-se para uma explosão de sabores.

Recorra, sem receio, aos inúmeros endereços onde se serve panelinha de Maria Izabel, arroz com pequi, paçoca de pilão, matula de galinha, a amarga guariroba, sorvete de mangaba ou de cagaita.

Aplauda em silêncio, fotografe muito e compartilhe. Ela merece! E viva o cerrado, gente!

Como somos adeptos da esperança, acreditamos que, em breve e contando com a cooperação de todos, tudo vai melhorar.

Então, não iremos nos furtar de dizer que, a cada mês, a cidade reserva atrações de fazer pulsar ainda mais o amor por Piri. O Festival Gastronômico em maio, a FLIPIRI – Festa Literária de Pirenópolis, o Festival do Documentário Brasileiro, entre tantos outros, são alguns exemplos.

© Luiz Triers

No entanto, quando se fala de festas folclóricas, as Cavalhadas mais notórias do país são as de Piri.

 
Tomando um espaço especial composto de arena de campo, arquibancadas e camarotes, a festa folclórica alusiva aos tempos de Carlos Magno, interpreta os confrontos entre mouros e cristãos por volta dos finais do século VIII d.C.

 
A festividade, que ocorre em sequência à Festa do Divino, é um espetáculo de cores, movimento e destreza, onde cavaleiros e montarias mantém vivas as tradições. Se trata de um acontecimento que une religiosidade à cultura nativa, popular. Então, aconselhamos que se vá de mente aberta e coração tranquilo. Piri agradece!

Quando, sobretudo, se pensa em Cerrado, se imagina um bioma constantemente ameaçado, e esta é uma verdade incômoda e indigesta. No entanto, as práticas de ecoturismo, neste caso, o cicloturismo em Pirenópolis, são formas de lazer ativo que contribuem enormemente com a conservação destes horizontes.

© Daniel Zenon

Vale citar que o entorno de Piri é formado por RPPNs, APAs e Monumentos Naturais, enfim, diferentes unidades de conservação que buscam cumprir o papel de garantir o uso sustentável dos bens ambientais, nosso patrimônio comum.

É claro que, um ambiente assim, reserva inúmeras cachoeiras e cascatas, vales, montes e água abundante e fresca, que convidam ao desfrute e à diversão. Somemos a isto casarios do século XVIII, casas de artesanato, museus e praças, além de espaços gastronômicos que mesclam a regionalidade às novidades da cozinha mundial.

© Luiz Triers

O pessoal da Cipó Ecotur, especializados em oferecer experiências com a bike, nos mostraram que a prática de cicloturismo em Pirenópolis pode incluir experiências exclusivas.

Isto inclui desde roteiros citadinos de pedaladas para iniciantes, encontros com sabores inusitados em fazendas com mais de cem anos, ou ainda, como não podia deixar de ser, desafios para os mountain bikers mais ávidos à adrenalina.

© Daniel Zenon

E, nós falamos que Pirenópolis tem cachoeiras? Abade, Pedreira, da Lagoa Azul, Garganta, do Coqueiro, Santa Maria, Usina Velha, Paraíso, do Lobo, Açude, Landi, Palmito, Bonsucesso, do Dragão, do Rosário, das Araras, ufa! São quase 80 quedas d’água catalogadas e pertencentes à estruturas privadas, portanto, com ingresso pago. Respeitem, champs, não invadam!

© Daniel Zenon

 A Cipó Ecotur, inclusive, tem bilhetes para várias delas. Consulte antes de ir.

Falando em Cipó Ecotur, nossos anfitriões operam roteiros próprios, sejam estes guiados ou autoguiados. Além disso, já pensou em pedalar uma e-mountain bike?

A empresa dispõe de excelentes bicicletas para aluguel, sejam mountain bikes convencionais ou assistidas. Em meio ao Cerrado, são centenas de trechos de estradas de terra, single tracks e, é claro, subidas de queimar canela. Mas, enfim, é isso que nos brinda o pedal, não é mesmo?

 Acervo Cipó Ecotur

Então, respire fundo.

Olhe atentamente ao redor. Cenários plenos de cultura, céus, aventura e cerrado estão à sua espera.


Cipó Ecotur

Site: cipoecotur.com.br

E-mail: contato@cipoecotur.com.br

Instagram – @cipoecotur

Fone/WhatsApp: +55 (62) 999-77-0410

Agradecemos aos fotógrafos Luiz Triers, Paulo Pereira, Diogo Diniz e Daniel Zenon pela cessão das fotos que compõem esta matéria.

Contatos:

Luiz Triers –  luiztriers@gmail.com

Daniel Zenon – mtbdanielzenon@gmail.com

Paulo Pereira – ppereira.comunicacao@gmail.com

Diogo Diniz – diogo.diniz@hotmail.com

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