Dica Speed

Dicas e sugestões de componentes para você começar na speed com uma bicicleta rápida e confortável

Belas paisagens, longas distâncias, contato social, vento no rosto e superação física são apenas alguns dos motivos que fazem do ciclismo de estrada uma das modalidades mais apaixonantes do mundo da bike. Por isso, não é à toa que, a cada dia que passa, vemos cada vez mais praticantes desta modalidade nas estradas do Brasil. 

Se você também quer entrar para esta turma, confira as dicas de nossos especialistas e descubra como montar sua primeira road bike – sem gastar muito dinheiro!

1. Comece pelo quadro 

Para quem está dando as primeiras pedaladas na estrada e ainda não sabe se vai gostar do esporte, e também ainda não tem o corpo adaptado para a modalidade, certamente vale a pena investir em um quadro com uma ergonomia mais voltada ao conforto – o que nem sempre é comum em grande parte dos quadros de speed, como a modalidade também é chamada. 

Não são muitas as marcas que disponibilizam quadros de estrada com foco em conforto. Um destes casos é o Absolute Wild R. 

Construído em alumínio 6061, material que é leve e resistente, o Wild R coloca o ciclista em uma posição mais ereta ao pedalar, ideal para as longas distâncias, e também para iniciantes na road. Além disso, ele aceita pneus de até 28mm de largura, que são mais largos e podem ser usados com menos pressão (e também ampliam o conforto de quem pedala). 

Além do garfo de alumínio aerodinâmico e do cabeamento interno, que é mais bonito, ele tem furação para freios convencionais, o que reduz bastante o preço final da montagem. O quadro pesa apenas 1.8Kg e está disponível entre os tamanhos 48 e 58, garantindo um fit perfeito para pessoas de diferentes estaturas.  

2. Câmbios e transmissão 

Muita gente diz que o quadro é a “alma” da bicicleta. Se isso for verdade, certamente a transmissão e o sistema de trocas de marcha são o coração e o cérebro da magrela. Por isso, escolher os componentes certos aqui é muito importante para quem quer pedalar com total tranquilidade.

Em geral, porém, esta dupla de coração e cérebro costumam ter um valor bastante significativo na montagem da bike. Montar um grupo eficiente e ainda assim não gastar muito nem sempre é uma tarefa simples. 

A Absolute Bike, porém, tem como um dos objetivos tornar a bicicleta um produto mais acessível a uma parcela maior da população. O grupo Wild R 2×9 acompanha essa linha: completo com trocadores no estilo STI, com câmbios dianteiro e traseiro. Com 18 marchas, uma das maiores vantagens deste conjunto é que seu câmbio traseiro suporta pinhões de até 32 dentes, o que permite que você utilize um cassete com marchas mais leves.

Para trocar as marchas, o sistema aposta em duas alavancas por trocador, uma acionada pelo indicador e a outra com o dedão. O câmbio traseiro, compatível com puxada de cabo Shimano 9v, tem o corpo em alumínio, para baixo peso, e cage curto em aço, garantindo resistência e estabilidade para a corrente.

Outro destaque importante é o pedivela, com a R90 da Sunrace sendo uma boa opção. Compatível com centrais de ponta quadrada, que possuem mais resistência e um custo baixo. Há ainda o recém lançado pedivela da Absolute com duas opções de cor e coroas 39/53 dentes que é ainda mais acessível.

Se a ideia for gastar um pouco menos, mas menos assim manter o desempenho, a Absolute acaba de apresentar uma nova linha de pedivelas de alumínio com custo-benefício insuperável, rolação 53-39 e três opções de acabamento: preto, polido e prata.

Fechando a transmissão, é importante que o ciclista iniciante opte por um cassete com marchas leves, como o SunRace M96, que tem pinhões entre 11 e 28 dentes, combinado com uma corrente de alta durabilidade como a CNM94, também da Sunrace. 

© Absolute

Cubos, rodas e outros rolamentos

Por ficarem mais escondidos, muita gente comete o erro de economizar demais em componentes como o cubo, movimento central e caixa de direção. Isso, porém, acaba gerando problemas no longo prazo, já que trocá-los costuma dar um trabalho relativamente grande, principalmente quando falamos nos cubos, que exigem que os raios da roda sejam desmontados. 

Por isso, a melhor ideia é gastar pouco, mas manter um nível de qualidade aceitável, o que vai garantir que suas primeiras pedaladas, e também suas segundas e terceiras, sejam livres de problemas. 

No caso das rodas, uma ótima opção é investir em modelos já montados como o Absolute Wild R, que já utilizam tendências atuais como os aros mais largos feitos em alumínio, com o mesmo material sendo utilizado nos cubos com rolamentos blindados. Por virem prontas de fábrica, elas têm um nível super elevado de precisão, algo que muitos mecânicos podem não conseguir reproduzir em suas oficinas. 

Para o movimento central, um dos componentes mais abusados da bicicleta, uma opção excelente é o  SunRace BBS 15, com eixo de aço de 111 mm de comprimento, compatível com o quadro Absolute Wild e com as opções de pedivelas citadas neste texto – para quem quer uma durabilidade semelhante, mas gastando menos, a Absolute também oferece um central pedivelas de ponta quadrada, com eixo de aço e rolamentos selados. 

O fabricante também disponibiliza uma excelente opção de caixa de direção semi-integrada, com rolamentos de alta qualidade, chamada Absolute B310, para espigas de 1.1/8 como a do quadro Absolute Wild R. 

© Absolute

Cockpit, pedais e selim

De nada adianta um quadro confortável e uma relação eficiente se o piloto não estiver bem encaixado na bike. Por isso, quando falamos da mesa, do guidão, do canote e do selim, é extremamente importante optar por componentes com uma boa ergonomia. 

No caso da mesa, ou avanço, o mais importante é acertar no comprimento. Por conta disso, a Absolute Bike conta com diversas opções para este componente, com comprimentos variando entre 75 e 105 mm, todas com a qualidade e o excelente custo-benefício que são marcas registradas do fabricante. 

Pelo mesmo motivo, a Absolute também possui uma enorme linha de selins, em diferentes medidas. O Absolute Wild, por exemplo, é uma das opções mais em conta do mercado. Além disso, a marca acaba de apresentar selins como o Wild Ex, o Prime e também o Prime Race, que oferecem diferentes medidas e larguras, ideias para quem quer fazer um bike fit. 

Vale destacar que o selim é um item de uso extremamente pessoal e, por isso, se você não se sentir confortável com um modelo, vale a pena tentar outros. Felizmente, no caso do guidão, a matemática é um pouco mais simples:

Para escolher o guidão adequado, meça a largura de seus ombros e opte por um modelo desta largura, ou que seja um pouco mais largo, para dar mais estabilidade na bike. A Zoom, por exemplo, oferece seu guidão 210BT em medidas que vão de 48 até 58 cm de largura, com as opções de 42 cm e a de 44 cm sendo duas das mais comuns. 

© Absolute

Pneus e freios

Dois itens intimamente ligados à segurança do ciclista, os freios e pneus garantem que você vá pedalar com conforto, velocidade e tranquilidade. Atualmente, muitas bicicletas de estrada já vem equipadas com freios a disco, que oferecem claras vantagens de desempenho, principalmente para quem pedala na chuva e utiliza rodas de fibra de carbono.

Mas, como estamos falando de uma bike para iniciantes, a combinação de freios “ferradura” de qualidade, como o SunRace R91, com as pistas alumínio de alta aderência das rodas Absolute Wild R, também garantem frenagens extremamente seguras, tanto no seco quanto no molhado.

Para quem quer mais velocidade e desempenho, os pneus Kenda Kriterium com 25mm de diâmetro, com proteção contra furos Iron Cloak, podem ser uma das melhores opções do mercado. Para quem deseja mais conforto, durabilidade e um custo mais competitivo, os pneus SRI New Eclair, na medida 700×28, possuem uma banda de rodagem bem reforçada, com durabilidade para milhares de quilômetros.

Por último, mas não menos importante, não deixe de montar sua primeira speed com câmaras de ar de qualidade, de preferência feitas por marcas de qualidade reconhecida como a Kenda ou a Pirelli, em uma medida que funcione com seus pneus – nos casos acima, câmaras de 25mm darão conta do recado. 

Agora, só falta montar sua “speed”, encontrar um pelotão compatível com seu nível de pedalada e sair por aí, estrada afora!