Muita coisa evoluiu no mundo do mountain bike desde que começou a ser praticado na década de 70. Uma das evoluções mais significativas foram as suspensões que começaram a ser utilizadas nas bicicletas de montanha no final dos anos 80. De lá para cá, centenas de novas tecnologias foram criadas, com diferentes tamanhos de curso, funcionamento interno e ajustes. Neste artigo você vai conhecer melhor a história e os diferentes tipos de suspensão, além de descobrir para que servem e como ajustar cada tipo de botão diferente.

Joe Breeze, um dos criadores do Moutain Bike © Reprodução Bikinghistory.com

Tudo começou no final dos anos 70, com Paul Turner, piloto de motocross da época. Turner foi convidado para ser mecânico da equipe oficial de motocross da Honda, e isso o aproximou muito de projetistas de suspensão e pessoas envolvidas no meio, conhecimento que lhe seria essencial tempos depois. Em 1980, Paul começou a praticar mountain bike, e logo se deu conta do quão desconfortáveis eram as bicicletas comparadas com as motos de motocross que ele era acostumado a pilotar. Foi a partir daí que nasceu o anseio de instalar suspensões nas bicicletas. Em 1987, Paul contou com a ajuda de Keith Bontrager (criador da empresa Bontrager Company, hoje fabricante de componentes da marca Trek) para apresentar a primeira bicicleta com suspensão dianteira e traseira em uma feira de bicicletas em Long Beach, Califórnia. O resultado não foi animador, pois os fabricantes não mostraram real interesse pela ideia. A partir daí, Paul procurou ajuda de outro personagem importante na história: Steve Simons, também piloto de motocross, que no início dos anos 70 desenvolveu projetos de melhoria para amortecedores de moto da Koni, empresa que tempos depois se tornou a reconhecida FOX Racing Shox. Além disso, Simons criou importantes projetos para o mundo do motocross, sendo detentor da patente das suspensões invertidas para as chamadas motos especiais. No final dos anos 80, Turner e Simons criaram uma parceria; Turner e sua esposa Christi fabricavam suspensões na garagem de sua casa, contando com o fornecimento de algumas peças da empresa de Simons, e foi nesse momento que foi fundada a Rock Shox. A sociedade finalmente se formou quando Simons adquiriu a filial da empresa Dia-Compe nos EUA, empresa do leste asiático responsável pela fabricação de componentes de bicicletas. Em 1990, com a ajuda e investimento da Dia-Compe, a Rock Shox produziu suas primeiras 100 suspensões para bicicletas de montanha chamadas RS-1, e no mesmo ano o piloto de testes da empresa, Greg Herbold, foi campeão mundial de downhill, utilizando uma RS-1, o que deu ainda mais relevância para a importância do uso da suspensão na bicicleta.

Esta pequena história resume a criação da suspensão para bicicletas, bem como a fundação da empresa pioneira no ramo, a Rock Shox. Pouco tempo depois do lançamento, outras marcas criaram suspensões para concorrer com a Rock Shox, como a Marzocchi, Manitou e RST. Por volta dessa época, em 1993, a Proshock, empresa 100% brasileira, começou com a fabricação de suspensões hidráulicas (ar/óleo).

Folder de apresentação da Rock Shox RS1. © Reprodução www.OldSchoolRacing.CH

A Fox Racing Shox entrou no mercado de bicicletas pouco tempo mais tarde, e a partir daí com mais concorrência e disponibilidade no mercado, as suspensões se tornaram cada vez mais acessíveis e indispensáveis no mundo da bicicleta. Toda esta concorrência também fez com que as marcas tivessem que desenvolver novas tecnologias e diferenciais para se destacar no mercado. E isso se passa até hoje: todos os anos novas tecnologias são apresentadas, diferentes modalidades são criadas, bem como diferentes tipos de ajustes surgem, e isso de fato é positivo, já que as marcas demonstram que estão dispostas a atender a evolução constante da bicicleta. Mas isso também requer mais atenção e pesquisa do consumidor na hora de escolher seu equipamento novo. Um equipamento não desenvolvido para a modalidade a ser praticada prejudica muito e as vezes até impossibilita o uso para tal. Nos próximos parágrafos serão abordados temas que visam ajudar o ciclista a entender e ajustar o equipamento que possui, bem como ajudar o consumidor a escolher corretamente sua futura bicicleta levando em consideração a suspensão.

 Atualmente as bicicletas de montanha estão divididas em quatro grandes categorias que englobam todas as modalidades praticadas. Muitas coisas as diferenciam entre si, como por exemplo: o tamanho das rodas, a geometria, se são rígidas com suspensão dianteira ou full suspension, com suspensão dianteira e traseira, entre outros. Dentre estes, um dos fatores mais importantes que define o uso da bicicleta é o curso da suspensão, que é o termo utilizado para definir a capacidade de absorção de impacto em milímetros ou em polegadas; basicamente o curso define o tamanho de uma suspensão, bem como a quantidade que a mesma pode se retrair durante o uso. As suspensões maiores com maiores cursos são utilizadas para práticas que exigem mais capacidade de amortecimento, como no Downhill, todavia mais curso também significa mais perda de energia nas pedaladas, e esse é um dos fatores levados em consideração nas bicicletas de CrossCountry, que utilizam suspensões com cursos menores.

Suspensão PROSHOC ONIXDARK-T2 © Divulgação ProsShock

Abaixo você encontra as quatro categorias, e também modalidades praticadas em cada uma:

CrossCountry (Xc): Bicicletas rígidas com suspensão dianteira, que variam de 80 a 120 milímetros de curso, ou as chamadas bicicletas full suspension, que contam com duas suspensões, dianteira e traseira, também com a variação de 80-120 milímetros de curso. São utilizadas para a prática do XC e suas variantes: XCM, XCO, XCE.

Trail – All Mountain – Enduro: Bicicletasfull suspension utilizadas para uma prática mais agressiva ou técnica, como no Enduro, que conta com trechos técnicos, subidas íngremes e decidas semelhantes ou muitas vezes iguais as utilizadas no Downhill. Essas bicicletas contam com suspensões de 130 a 170 milímetros de curso.

Downhill: Bicicletas full suspension que contam com cursos que variam entre 180 a 203 milímetros, o que torna praticável a modalidade mais extrema do ciclismo, que conta com grandes saltos e decidas extremamente técnicas.

DirtJump: Essa categoria engloba outra como o SlopeStyle, em que mountain bikes são utilizadas para manobras em pistas projetadas com saltos e obstáculos. Também são utilizadas bicicletas rígidas e full suspension que usam suspensões com curso de 100 a 140 mm.

 Após se familiarizar com as modalidades e as bicicletas utilizadas para as mesmas, o próximo passo é conhecer e aprender a ajustar o equipamento.

A RS-1 introduziu desde a sua criação todo o conceito que conhecemos até hoje, inclusive o padrão de montagem dos componentes que é seguido pelas principais fabricantes. Entender como funciona e como ajustar uma suspensão está diretamente relacionado com o entendimento deste padrão, que define quais componentes são instalados em cada lado da suspensão. Este padrão define que no lado esquerdo da suspensão, ficam localizados os sistemas de amortecimento, como, por exemplo, a mola, o sistema do ar para suspensões a ar, ou então híbridos que contam com mola e ar. Do lado direito, ficam localizados os sistemas hidráulicos, ou seja, que utilizam óleo para funcionar; como ajustes de retorno, compressão e trava (esse modelo se aplica para as suspensões hidráulicas padrão, suspensões de baixo custo que normalmente contam apenas com o sistema de amortecimento do lado esquerdo, geralmente a mola). Conhecer este padrão é importante para entender onde cada botão fica localizado, e também como saber onde mexer para solucionar determinado problema ou fazer ajustes, como estes que serão apresentados a seguir:

Vista detalhada de uma suspensão Rock Shox © Reprodução / VitalMTB

SAG – do inglês: Suspension Adjustments Gap, define a forma correta de pré-ajustar uma suspensão para o peso do piloto e o estilo de pilotagem. Depois da escolha de uma suspensão com o curso correto para a modalidade a ser praticada, o SAG é o ajuste mais importante a ser feito, e é definido pela porcentagem do curso utilizada quando o ciclista sobe na bicicleta usando todos os equipamentos. Esse valor deve variar de 10% a 30% do curso, por exemplo: uma suspensão que tem 100 milímetros de curso e se retrai 20 milímetros quando o ciclista está embarcado na bicicleta, está com um SAG de 20%. Essa variação de 10% a 30% existe para dar a possibilidade de o ciclista ajustar a suspensão para seu estilo de pilotagem. Sendo assim, um SAG mais próximo a 10% normalmente é utilizado por ciclistas que visam rendimento, bem como um SAG mais próximo a 30% é normalmente utilizado por ciclistas que visam mais conforto. Esse ajuste pode ser feito em suspensões dianteiras e traseiras a ar, enchendo ou esvaziando a suspensão até atingir a porcentagem desejada, podendo ser feito também em suspensões dianteiras a mola que possuem um botão chamado pre-load, normalmente localizado na parte de cima do cilindro esquerdo, que permite adicionar ou diminuir a pressão da mola até atingir o SAG desejado. Em suspensões traseiras a mola, o ajuste pode ser feito aumentando ou diminuindo a pressão da mola através da anilha de aperto da mesma. É importante lembrar que para fazer o SAG o ciclista deve estar embarcado na bicicleta com os dois pés no pedal e a mesma não pode estar em contato com nada além dos dois pneus no chão, por isso a ajuda de uma segunda pessoa pode ser necessária para segurar a bicicleta enquanto o ciclista está embarcado. Além disso, todos os outros ajustes devem estar totalmente desligados para não interferir no resultado, isso se faz girando os botões do lado direto da suspensão (retorno e compressão) em direção ao sinal de subtração (-) ou no sentido anti-horário. Lembre-se também de deixar a suspensão destravada. Algumas suspensões contam com a tecnologia chamada Auto-SAG, que se trata de uma suspensão traseira a ar em que se pode encher com a calibragem máxima apresentada na mesma, e então subir na bicicleta e esvaziar a válvula do Auto-Sag até que pare de vazar sozinha.

No detalhe, gravações a laser para auxiliar no ajuste de SAG das susoesões Rock Shox © Reprodução / TwentyNineInches

No detalhe, gravações a laser para auxiliar no ajuste de SAG das suspensões Rock Shox

Trava: A trava é uma das funções mais populares nas suspensões de mountain bike, e como o próprio nome diz, trata-se de um ajuste que permite enrijecer o curso da suspensão, e tem como finalidade eliminar a perda de potência causada pelo movimento da suspensão quando se está pedalando em terrenos não acidentados ou em subidas. Essa função causa polêmica entre alguns pilotos, pois inicialmente quando foi criada, enrijecia completamente a suspensão, que quebrava quando o ciclista esquecia a trava acionada, e/ou quando a suspensão recebia um impacto muito forte. Nos dias atuais, a trava não deixa a suspensão completamente imóvel, e mesmo quando acionadas, as suspensões contam com um pequeno uso do curso e com um sistema de segurança que destrava a mesma em situações de impactos que poderiam danificá-las. Isso faz com que alguns pilotos (principalmente os que usaram suspensões mais antigas) acreditem que tenha algo de errado com a suspensão. Por isso é bom estar ciente de como o sistema funciona atualmente. A forma mais comum utilizada pelas marcas para se travar uma suspensão é através de óleo e válvulas, que são acionadas através de um botão, normalmente de cor azul, localizado em cima do cilindro do lado direito, ou através de um comando instalado no guidão, que quando acionado causa um efeito conhecido como calço hidráulico que impede a passagem do óleo pela válvula, assim enrijecendo o curso.

Botão trava de uma suspensão Rock Shox © Reprodução / AMBMAG
Botão de retorno de uma suspensão FOX © Reprodução / RideFox

Retorno: É um dos ajustes mais importantes em uma suspensão, que funciona através do controle de fluxo do óleo em válvulas, e é responsável por determinar a velocidade que a suspensão volta após absorver um impacto. Saber ajustar um retorno é de extrema importância, pois este ajuste está diretamente relacionado à confiabilidade na pilotagem da bicicleta. Quando ajustado na posição aberto (sinal de subtração ou sentido anti-horário), faz com que a suspensão volte muito rápido, tornando a bicicleta mais ágil, porém, diminuindo a leitura do terreno e a confiabilidade em trechos mais técnicos como curvas com trepidações. Todavia, um retorno todo fechado (sinal de soma ou sentido horário) diminui o rendimento da bicicleta, bem como a capacidade de resposta da mesma em trechos mais rápidos. Outro problema causado ao se usar um retorno muito fechado são os suscetíveis finais de curso que a suspensão recebe em trechos com vários buracos, raízes ou pedras, por não ter tempo de retornar suficientemente para absorver o próximo impacto. Uma boa dica para aprender a ajustar o retorno até descobrir o melhor ponto para o seu estilo de pilotagem é posicionar o ajuste exatamente no meio, e a partir daí fazer testes mudando em direção a mais aberto ou mais fechado, considerando que por via de regra nenhum dos extremos é bom. Este ajuste normalmente é representado pela cor vermelha, e na maioria das suspensões é encontrado na parte de baixo da canela direita.

Compressão: Esse ajuste também usa o controle do fluxo de óleo através de válvulas para funcionar, normalmente representado pela cor azul, e é localizado do lado direito da suspensão na parte de cima do cilindro. Sua função é permitir que o ciclista consiga controlar o uso do curso em diferentes situações. Algumas suspensões contam somente com uma compressão, outras mais tecnológicas contam com duas: compressão de alta velocidade e compressão de baixa velocidade. Por via de regra todas tem a mesma função com pequenos detalhes que as diferenciam entre si. Suspensões com compressão única podem ser ajustadas visando diminuir o uso excessivo do curso em trechos com muitas trepidações ou também evitar um fim de curso em um obstáculo maior, como um salto por exemplo; suspensões com duas compressões podem ser ajustadas para diferentes situações, e a de baixa velocidade é usada para evitar que a suspensão trabalhe demais em trechos com raízes, valetas ou pedras. Essa compressão é conhecida por fazer um ajuste mais fino, em situações que a suspensão não recebe grandes impactos, diferente da compressão de alta velocidade que foi desenvolvida para controlar grandes impactos, como, por exemplo, evitar fins de curso em grandes saltos ou obstáculos. O erro mais comum cometido pelos ciclistas é pensar que a compressão pode ser utilizada para substituir a necessidade de uma mola mais dura, ou maior pressão de ar nas suspensões. A compressão é um ajuste auxiliar que deve ser feito somente depois do ajuste de SAG, e que jamais deve ser utilizada para substituir o mesmo, pois além de prejudicar o uso do equipamento, pode causar danos internos ao mesmo.

Botão de comprenssão de alta e baixa © Reprodução / BikeRumor
Em azul, o ajuste Fade do Brain © Reprodução www.BikeHub.CO.ZA
Representação de um dos ajustes menos comuns, conhecidos como Gate © Reprodução / BikeRadar

Future Shock/Brain: Trata-se de um sistema hidráulico instalado em suspensões dianteiras e traseiras conhecido como Cérebro, e tem esse nome por permitir que a suspensão trave ou destrave automaticamente em diferentes situações. Isso é possível graças a uma válvula de inércia localizada dentro do sistema que tem a mesma função da trava, a diferença é que essa trava não é diretamente acionada pelo ciclista, mas pelos impactos que a roda recebe. Pedaladas não geram o mesmo tipo de impacto comparado com quando se passa por um buraco, e é esse tipo de impacto que faz com que essa válvula se mova, liberando a passagem do óleo e destravando a suspensão somente nos momentos necessários. Esse tipo de sistema tem como fundamento o menor desperdício de energia possível enquanto se está pedalando, porém, ajustes manuais também existem no sistema Brain: o Fade é um botão de cor azul localizado no lado direito das suspensões dianteiras, e perto da pinça de freio a disco traseira. No caso de amortecedores traseiros que possuem o sistema, esse ajuste pode ser chamado de “ladrão”, pois quando posicionado completamente no sentido horário ou sinal de adição (+) determina que todo o óleo passe pela válvula de inércia tornando-a 100% funcional, bem como na medida em que é ajustado no sentido anti-horário ou em direção ao sinal de subtração(-) cria um desvio para o óleo diminuindo ou anulando a funcionalidade do sistema. Já quando ajustado completamente em sentido anti-horário, desliga o sistema, que faz com que a suspensão permaneça destravada. Além desse ajuste, o Brain conta com retorno, também representado por um botão de cor vermelha, que funciona exatamente da mesma forma já descrita antes.

Tipos de ajustes menos comuns: Existem outros tipos de ajustes menos comuns que são utilizados somente em alguns modelos específicos de suspensões. Um deles é o Gate (do inglês: portão), botão que serve para determinar a eficiência da compressão, quando girado completamente em sentido anti-horário ou sinal de subtração (-) determina que todo o óleo passe pela válvula de compressão, tornando-a 100% eficiente dentro do sistema. Já quando girado no sentido horário ou sinal de adição (+) cria um desvio para o óleo dentro do sistema, diminuindo a eficiência da compressão. Existe também o ajuste de retorno duplo, de alta e baixa velocidade, que controla o retorno em diferentes situações, exatamente como visto na compressão de alta e baixa velocidade. O U-turn é um botão que quando acionado permite que o ciclista mude o tamanho do curso da suspensão dentro de uma variação predeterminada. Alguns destes ajustes já foram descontinuados pelas marcas por não serem considerados relevantes para o uso da suspensão, o que os torna mais difíceis de serem encontrados.

Suspensão traseira Rock Shox Monarch em manutenção © Kleber Garcia

Dica de manutenção: Conhecer o funcionamento da suspensão e como ajustá-la é essencial para extrair o rendimento máximo dela, mas um fator igualmente importante é a manutenção preventiva do equipamento, que quando feita corretamente possibilita um funcionamento uniforme e dentro dos padrões para que foi projetado. Uma boa dica é fazer a manutenção e troca de óleo do seu equipamento pelo menos duas vezes ao ano, com troca de retentores e kits de reparo em uma delas, e para ciclistas que treinam diariamente (inclusive em dias de chuva) uma revisão a mais deve ser feita anualmente. Outra escolha de suma importância é onde e quem vai fazer a manutenção: procure lojas especializadas e mecânicos certificados pelas marcas para fazer as revisões, pois esse trabalho requer ferramentas especiais e profissionais capacitados.

Suspensão com trava controlada eletronicamente © Reprodução / VitalMTB

Tecnologia e futuro: Muitas coisas ainda vão surgir no mundo das suspensões. Nos dias atuais, com o uso de câmbios eletrônicos, já é realidade suspensões com ajustes eletrônicos também, por isso não se surpreenda se em breve você encontrar para vender uma bicicleta que pode ser toda controlada por botões como os do controle remoto da sua televisão, pois isso realmente não está longe de acontecer. Outra parte promissora do futuro das suspensões é a busca incansável por materiais mais leves e resistentes, a eventual descoberta desses materiais tornará possível equipamentos mais leves e mais eficientes também. A grande novidade no mundo das suspensões é a trava inteligente que trabalha em conjunto com canotes retráteis nas bicicletas de Enduro e All Mountain; a função do sistema é travar a suspensão quando o canote está todo estendido, e destravar quando o canote está todo retraído, configuração que representa o uso da bicicleta em descidas ou partes mais técnicas.

Kleber Garcia é mecânico desde 2012. Sempre mais voltado para bicicletas de competição, é mecânico autorizado SRAM (Rock Shox, Cane Creek, Mavic) e faz trabalhos para todas as marcas de suspensões, prestando serviços para todo o território nacional. Faz serviços para campeões brasileiros de downhill, e vice-campeões e campeões internacionais panamericanos, como Gabriel Rosa, Lucas de Borba, Bruna Ulrich, Muriel Lohn, Thiesco Felipe Shiitz, Matheus Braian Nietzke, entre outros nomes de peso do cenário da bicicleta.

Contato: Fone (47) 353-34245 | E-mail: Kleber-garcia19@outlook.com