Como bem diz o ditado: quando uma porta se fecha, outras se abrem!

A peste fechou muitas portas, é verdade, e algumas de forma bem traumática. Por outro lado, outras portas estão se abrindo, e com perspectivas muito boas. Não é só o fato do mercado se reerguer, mas principalmente a humanidade se “erguer” de forma mais humanizada. Milhões de pessoas estão, finalmente, percebendo que a bicicleta pode ser uma grande ajuda neste soerguimento.

No mundo todo há uma verdadeira corrida às lojas de bicicleta. Veja o exemplo do Reino Unido.

Em questão de cerca de 3 meses, 1,3 milhão de britânicos compraram uma bicicleta nova. O governo do Reino Unido incentivou a população a evitar o transporte público, e as pessoas tiraram proveito das liberdades de exercício permitidas durante a pandemia.

As lojas de bicicletas receberam um impulso da pandemia de coronavírus, mantendo-se abertos durante o bloqueio depois de serem considerados negócios essenciais, com muitas lojas experimentando vendas disparadas e lutando para acompanhar a demanda.

“Como grande parte do Reino Unido trabalha em casa – 51% da população estava ativa no início de junho -, os consumidores economizaram em custos de viagem e muitos tiveram mais tempo para se exercitar e sem academia aberta para visitar, tornando a bicicleta nova uma opção atrativa”, disse Sofie Willmott, analista líder da GlobalData que compilou a pesquisa. Segundo a pesquisa, a maioria já pensava em comprar uma bicicleta e o bloqueio foi o empurrão que precisavam.

“Embora o mercado de bicicletas vê um aumento na demanda nesse período, impulsionado pelo bloqueio, há mais oportunidades para os varejistas se beneficiarem no futuro, já que os atuais proprietários de bicicletas podem optar por atualizarem suas magrelas, agora que reacenderam seu interesse no ciclismo”, finaliza Willmott.

Viva Bicicleta!

Loja de bicicletas em Londres (Getty)