A Sense Activ 2018 se mostrou muito versátil quando foi submetida à descida da Estrada da Graciosa, meses atrás, fazendo crer que, com pequenas customizações de conforto, ela pode encarar desafios cicloturísticos muito satisfatórios.

Pedalamos com ela na cidade de Curitiba – PR, na companhia do Thiago Fantinatti, revisitando pontos turísticos da capital dos paranaenses, num daqueles domingos propícios para curtir um bom pedal urbano.

Como já havíamos confirmado anteriormente, a Sense Activ 2018 tem uma configuração que confere agilidade ao pedalar, seja pela leveza, pela ergonomia ou pela relação que impulsiona o ciclista pelas rotas compartilhadas ou pelas vias segregadas.

Ao unir os pontos de interesse dentro da cidade, a bike demonstrou vencer facilmente as ladeiras que se impunham vez ou outra pelos caminhos escolhidos, driblando obstáculos urbanos, e permitindo acessar patrimônios arquitetônicos e históricos de Curitiba, por exemplo, como o Museu Niemeyer, ou como a galera local chama carinhosamente, o “museu do olho”.

©Thiago Fantinatti

É por estes motivos que esta configuração de bike urbana responde às expectativas dos consumidores quando se trata de um equipamento composto de excelente relação, freios a disco hidráulicos e um quadro agressivo em comparação aos de modelos urbanos de outras marcas, nacionais ou gringas.

Tendo em vista a ideia da marca de produzir uma bicicleta que some à experiência urbana uma pitada de velocidade e dinamismo, cremos que o usuário irá perceber o apelo que está implícito neste modelo.

Afirmamos isto, visto que a posição de pedalar favorece o deslocamento rápido e seguro, assim como permite acompanhar as variações urbanas sem comprometer a curtição.

Escolhemos, inclusive, caminhos pela cidade que contemplassem, não apenas a malha asfáltica, mas também pisos irregulares, nos quais a Sense Activ 2018 fez bonito, ora vejam só.

É bom lembrar que, em matéria publicada anteriormente aqui na Revista Bicicleta, fizemos por onde levar esta bike à rude descida da Estrada da Graciosa sobre pedras muito irregulares somadas a caminhos de terra e cascalho, e pasmem, ela não deixa a desejar. Falamos assim porque, lembrem, trata-se de uma bike que não tem suspensão dianteira.

Então, caso esta seja sua escolha de bicicleta, analise bem se deverá realizar alguma mudança na configuração, porque ela está muito bem equilibrada. Tome cuidados para não comprometer o que a engenharia traduziu de forma tão simples e tão bem.

Em nosso caso, fizemos, posteriormente, uma customização buscando amplificar o conforto da Sense Activ 2018 para o cicloturismo, visto que em alguns detalhes, particularmente, nos favoreciam reconsiderar, o que é absolutamente natural e bem-vindo, já que o bike fit recomenda que façamos por onde garantir a melhor adaptação do equipamento ao nosso corpo.

Sendo assim, com objetivos particulares, realizamos um ajuste na altura da mesa, a adoção de um selim mais largo e macio, a colocação de bagageiro para alforjes, a instalação de um descanso/pezinho para não viver encostando a bike em qualquer lugar, e por fim, fizemos a troca do guidão original por um guidão borboleta, traduzindo estas como as mínimas interferências pessoais na estrutura da bike de acordo com a nossa necessidade.

Reiteramos, porém, que em se tratando de um modelo urbano, a Sense Activ 2018 carrega em si um DNA ativo, como o próprio nome anuncia, entregando ao ciclista uma capacidade de interpretar o traçado urbano com leveza, agilidade, adaptação ao piso de rolagem e a segurança de que se está fazendo uso de um equipamento que inspira confiança.

Depois de falar de todos estes atributos da Sense Activ 2018, nem seria necessário dizer que ela, além de tudo, é bonita demais, não é?

Viva a bicicleta, sempre!

©Thiago Fantinatti