UCI amplia fiscalização sobre doping mecânico no Tour de France

Com o avanço acelerado das tecnologias, aumentam também as possibilidades de doping mecânico nas bicicletas. E para assegurar a lisura dos competidores a UCI (Union Cycliste Internationale) anunciou, para o Tour de France, sua nova estratégia para enfrentar a ameaça de “fraude tecnológica”, ou o uso de qualquer dispositivo de propulsão oculto na bike.

Usando tablets magnéticos equipados com um novo software, os oficiais examinarão todas as bicicletas que serão usadas no dia, logo no início de cada etapa. Além disso, ao final de cada etapa os líderes detentores das jerseys coloridas e qualquer atleta que se suspeite terão as bikes checadas.

Para o exame poderão ser utilizadas tecnologias como o raio-x móvel, capaz de gerar uma imagem completa e em alta qualidade da estrutura da bicicleta, ou outras ferramentas portáteis que usam tecnologia de retroespalhamento. As imagens estarão disponíveis e poderão ser solicitadas pelos Comissários da UCI para análises futuras.

No Tour de France do ano passado, a UCI realizou 1.008 verificações de bicicletas e não detectou nenhum caso de fraude tecnológica. O único caso confirmado de doping mecânico em uma competição de elite aconteceu em 2016, no Campeonato Mundial de Ciclocross, acarretando no banimento do ciclista por seis anos, além de multa.

Saiba mais: https://bit.ly/UCIdoping

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