Transgêneros nos eventos internacionais

Logo após a americana Austin Killips vencer uma etapa do Tour de Gila, nos EUA, e se tornar a primeira atleta transgênero a ganhar uma etapa da UCI na competição, a entidade resolveu reabrir o debate sobre a participação de pessoas trans em seus eventos internacionais. As discussões estão marcadas para agosto, em Glasgow, na Escócia, em meio à realização do Campeonato Mundial de Ciclismo 2023.

A decisão partiu da Comissão Diretiva da UCI, que pretende consultar atletas e federações nacionais para chegar a uma eventual resolução sobre o tema. “O objetivo da UCI continua o mesmo: levar em consideração, no contexto da evolução da nossa sociedade, o desejo de atletas transsexuais de praticar ciclismo”, frisou a entidade em seu comunicado.

A vitória de Killips também provocou o apoio da UCI à participação de transgêneros em seus eventos. Segundo o comunicado “a UCI reconhece que atletas transgêneros podem querer competir de acordo com sua identidade de gênero. As regras da UCI são baseadas nos conhecimentos científicos mais recentes e aplicadas de forma consistente. A UCI continua a acompanhar a evolução das descobertas científicas e pode alterar as suas regras no futuro à medida que o conhecimento científico evolui.”

Em sua última mudança nas regras para a participação de transgêneros, em junho de 2022, a UCI aumentou o prazo de transição de 12 para 24 meses e reduziu pela metade o nível máximo de testosterona permitido no plasma, de 5 mol/l para 2,5 mol/l.

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