Os primeiros quilômetros do circuito de Petrópolis passaram por um traçado muito estreito que provocou uma largada muito rápida para os favoritos.
O checo Ondrej Cink cuidou disso e largou com um ritmo muito alto que alongou o grupo da frente na primeira volta. Apesar disso, não houve grandes lacunas, e Avancini, Cink, Hatherly, Schurter, Litscher e Blevins estavam praticamente andando juntos na liderança da corrida.
O checo Ondrej Cink mudou de ritmo mais algumas vezes durante a primeira volta, mas foi só quando Nino Schurter decidiu atacar na segunda volta que vimos a primeira diferença considerável. Nino parecia ansioso para subir de nível na corrida, mas o grupo perseguidor o alcançou no início da volta 3 e todo o grupo estava compactando novamente.
Na largada da penúltima volta já havia uma diferença de 40 segundos entre o trio da frente (Dascalu, Schurter e Marotte) e o grupo perseguidor (Filippo Colombo e Henrique Avancini). Tudo ainda estava para ser decidido e neste momento a corrida parecia ter uma pequena pausa, o ritmo era alto, mas constante.
O sinal da última volta tocou para os três primeiros e os ataques começaram a se suceder. Maxime Marotte saltou da cauda do primeiro grupo para assumir a liderança, mas parecia impossível largar Schurter e Dascalu.
Nino assumiu o comando a meia volta do final com um ataque em ritmo que não decepcionou ninguém, mas permitiu que o suíço se posicionasse bem para a parte final. Maxime Marotte tentou, mas Schurter fez um dos melhores sprints de sua carreira e conquistou a vitória.
O francês teve que se contentar com o segundo lugar e Dascalu foi o terceiro. Sebastian Fini e Filippo Colombo fecharam o pódio.
Foram necessários 3 anos para Nino Schurter igualar esse recorde de vitórias em Copas do Mundo, desde julho de 2019, e embora fosse um de seus principais objetivos, às vezes parecia que nunca chegaria. Isso explica a emoção do piloto ao final da corrida.
