Campanha da ABIMIP na Semana do Autocuidado trata de mais um pilar de autocuidado, a atividade física, ferramenta de prevenção de doenças

Um dos pilares do autocuidado mais mencionado em pesquisas sobre mudança de comportamento na pandemia de Covid-19 é o da atividade física regular – ou a falta dela. Nem sempre é possível seguir as novas recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), segundo as quais é necessário praticar pelo menos 300 minutos de atividade física aeróbica, de moderada intensidade, por semana. Principalmente porque, já se sabe: a falta de atividade física pode provocar a deterioração da saúde cardiovascular, levar à obesidade e até mesmo trazer maior risco de enfermidades crônicas.

De acordo com pesquisas recentes, muitos daqueles que se exercitavam regularmente antes da pandemia deixaram de praticar uma atividade física durante a crise sanitária. É o que revela estudo feito pela Fundação Instituto Fiocruz e mais quatro universidades, que ouviu 41.161 brasileiros com 18 anos ou mais: antes da pandemia 30,1% dos entrevistados revelaram fazer atividade física – durante a pandemia esse número caiu para 12%.

“Desde o final de fevereiro do ano passado, quando a pandemia de Covid 19 se instalou no Brasil, a população foi obrigada a reduzir a atividade física que, na maioria das vezes, era feita em academias, parques e até nas ruas, hoje locais considerados vulneráveis para se contrair o coronavírus”, lembra Marli Martins Sileci, vice-presidente da ABIMIP – Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição. Segundo ela, entre os sete pilares do autocuidado, lembrados nesta Semana do Autocuidado, a atividade física é um dos mais importantes. “Nossa saúde depende de mantermos o corpo e a mente em movimento”, lembra a executiva.

Para se ter uma ideia do problema que se apresenta, outro estudo da Fundação Instituto Fiocruz, realizado online com 41.184 brasileiros de 18 anos ou mais, mostra que a pandemia trouxe aumento do comportamento sedentário, com maior tempo dedicado às telas, seja televisão, tablet, celular ou computador. Somente o tempo médio em que se fica diante da televisão aumentou de 3,81 horas para 5,30 horas. Segundo o levantamento, o tempo médio dedicado a tablet e computador passou de 1,85 hora para 3,31 horas durante a pandemia. E pior: entre os adultos jovens, de 18 a 29 anos, o tempo médio de uso do computador e tablet durante a pandemia foi de 7 horas e 15 minutos, representando um aumento de quase 3 horas sobre o tempo de uso antes da pandemia da Covid-19.

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De acordo com a OMS, exercitar-se em casa pode ser uma opção para driblar o sedentarismo. A dica é aproveitar qualquer trabalho ou função dentro de casa para se exercitar. Dançar, fazer simples movimentos repetitivos, como levantar pernas e braços, um de cada vez, já ajuda. Até mesmo andar de um cômodo ao outro, enquanto se fala ao telefone, ou fazer intervalos regulares para andar enquanto se trabalha em home office, fazem a diferença no final do dia. A OMS também recomenda a bicicleta como forte aliada, desde que sem aglomeração.

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As chamadas “Diretrizes da OMS sobre atividade física e comportamento sedentário” indicam soluções para todas as populações e grupos etários de 5 a 65 anos e idosos. Brincar com as crianças e até a realização de tarefas domésticas podem ser úteis para se manter ativo durante a quarentena.

“Adultos devem realizar atividades de fortalecimento muscular de moderada intensidade, ou maior, que envolvam os principais grupos musculares, dois ou mais dias por semana pois estes proporcionam benefícios adicionais à saúde,” afirma a cartilha da OMS.

Sobre a ABIMIP – A Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição foi fundada em 1994 e é uma entidade representativa dos principais fabricantes nacionais e internacionais de MIPs. A associação tem como missão atuar no sistema de saúde para que as pessoas possam tomar decisões em relação ao autocuidado de forma responsável, consciente e segura, promovendo assim, mais saúde e maior liberdade de escolha.

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