As bicicletas elétricas estão cada dia mais presentes em nossas cidades e este é um movimento que está ocorrendo no mundo todo.

Para quem ainda não conhece, as bicicletas elétricas são bicicletas dotadas de motor elétrico auxiliar, sem acelerador e funcionamento (da assistência do motor) somente quando o condutor pedalar. Por vezes são chamadas de “bicicletas de pedal assistido”, Pedelec ou e-bike.

As e-bikes da Specialized são intituladas de Turbopois elas combinam estilo e velocidade em um design inovador de pedal assistido, eletronicamente avançado. A marca acredita que o ato de se deslocar deve ser uma experiência tão grande quanto o seu destino. Por isso as e-bikes Turbo são capazes de amplificar sua velocidade enquanto você pedala, transformando qualquer ciclista em um super-humano e ajudá-lo a ir mais longe do que nunca.


Crédito especial para a mobilidade


O acesso a toda essa tecnologia está mais fácil com a nova linha de financiamento do banco Santander. O “CDC Mobilidade” é uma modalidade para você financiar até 100% do valor da bicicleta elétrica, com parcelamento em até 48 meses.

“Somos o 1º banco a criar uma linha de financiamento para bicicletas elétricas, melhorando as alternativas de transporte com fontes não poluentes e que ajudam a reduzir o trânsito nas nossas cidades” – afirma o descritivo da instituição. 

Como funciona – A linha de crédito é válida somente para clientes do Santander. Depois disso, procure um lojista de sua escolha, solicite um orçamento e leve à agência. Uma vez aprovado pelo gerente do banco, o valor é liberado e depositado à vista na conta do fornecedor. O débito é feito mensalmente na conta corrente do Santander, já incluindo o valor das taxas (1.69% ao mês), IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e Seguro Proteção Premiada, caso contratado.

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Barreira na carga tributária


Um dos maiores desafios para a expansão das e-bikes no Brasil é carga tributária. Hoje o IPI (imposto sobre produtos industrializados) das bicicletas elétricas é de 35%, para as bicicletas à propulsão humana ele é de 10% ou, em alguns casos, de 0%.

Atualmente, a carga tributária de uma e-bike está equivocadamente equiparada aos ciclomotores, motonetas e motocicletas, classi cados dentro do código NCM 87.11 (“ciclos com motor elétrico para propulsão”). 

A justa equiparação das bicicletas elétricas às bicicletas à propulsão humana, nas políticas tributárias, representaria certamente o próximo (e natural) passo para uma política de estímulo para o desenvolvimento desta economia de baixo carbono, saudável e um veículo que só traz benefícios para a sociedade.

“Da nossa parte, coordenamos um estudo econômico em parceria com a Sidera Consult, apontamos a necessidade e a expectativa de crescimento do mercado de bicicletas elétricas, e fizemos comparativos com o tratamento dado por outros países – não apenas ao setor de bicicletas elétricas, mas também com incentivos diretamente aos usuários. E decupamos as razões por que as bicicletas elétricas ainda são tão pouco acessíveis à população brasileira” – diz Daniel Guth, coordenador de projetos da Aliança Bike.

Guth recentemente participou de uma reunião com o novo Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, o astronauta Marcos Pontes. O ministro ficou interessado, em particular, pelo desenvolvimento do mercado de bicicletas elétricas, combinando mobilidade urbana, inovação, ciência, tecnologia e o desenvolvimento sustentável. O resultado do encontro foi a criação de um grupo de trabalho junto ao Ministério, sobre criação de uma política nacional para o desenvolvimento do setor (especialmente de elétricas) e sobre pleitos específicos para destravar e melhorar o setor.

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6 motivos para você usar uma e-bike

1. Um veículo inclusivo
Bicicletas elétricas são inclusivas, pois permitem que pessoas com alguma mobilidade reduzida, especialmente pessoas idosas, possam ter acesso à mobilidade ativa, locomover-se com autonomia e, ainda, receber todos os benefícios desta atividade, especialmente para a saúde.

2. Distâncias mais longas e mais viagens
Bicicletas elétricas permitem que distâncias mais longas estejam ao alcance das pessoas e da mobilidade por bicicletas. Este é um fenômeno que se apresenta como solução principalmente para grandes centros urbanos, que implicam em longos deslocamentos pela população. 

3. De casa para a escola…pedalando!
Uma das questões centrais de toda família é o deslocamento dos filhos até a escola, especialmente dos três aos dez anos de idade. A pé ainda é o meio de transporte mais comum para se chegar à escola, mas crescem as viagens motorizadas com destino escola, especialmente nas grandes cidades.
A busca de uma alternativa aos meios motorizados de transporte – como as vans e ônibus escolares, os automóveis e as motocicletas – tem aumentado o contingente de famílias adotando a bicicleta para levar o/a filho/a à escola.

4. Ganhos para sua saúde e para a saúde da cidade
Ainda que haja a assistência do motor elétrico nas bicicletas elétricas, a necessidade de pedalar, intrínseca a elas, garante os importantes ganhos para a saúde de quem as pedala, especialmente se cumpridas as recomendações mínimas de 150 minutos semanais de atividades físicas moderadas preconizadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Estudos indicam que a redução mais acentuada de fatores de risco de doenças coronarianas e cardiovasculares se dá nas primeiras faixas de mudança de uma situação de sedentarismo para a prática de alguma atividade física.

5. Migração modal: dos meios de transporte motorizados para a bicicleta
Uma das principais questões enfrentadas pelas cidades contemporâneas, inclusive as brasileiras, é a necessária desmotorização de sua população. Seja por questões ambientais e de mudanças climáticas, seja em decorrência dos estressantes congestionamentos, estimular a população a deixar o automóvel ou a motocicleta em casa (ou mesmo a não adquirir estes veículos) se tornou uma agenda pública fundamental e urgente das nossas cidades. A cidade de São Paulo, por exemplo, já superou a taxa de 0,60 veículo individual motorizado por habitante. Em Belo Horizonte, esta taxa já é de 0,65. Porto Alegre e o Distrito Federal também já superaram a marca de metade de seus habitantes motorizados.

6. Cicloturismo divertido e acessível
O cicloturismo é uma das formas mais econômicas e divertidas de viajar, estimulando o comércio local, levando viajantes a locais onde usualmente o turismo institucional e tradicional não chega. É uma das categorias de turismo que mais cresce no mundo e no Brasil, não à toa um estudo britânico estimou cerca de 2,2 bilhões de cicloviagens ao ano na Europa. O crescimento do cicloturismo acontece por inúmeras razões, entre elas pelo contato imediato com a paisagem e com o ambiente, pelo prazer do percurso (e não apenas do destino), pela autonomia e liberdade de se passar por onde quiser, parar onde quiser, pelos amigos que se faz pelo caminho, entre tantas outras características.