Conheça o conceito de bicicleta fixa, sua aparição durante a história da bicicleta e suas diversas possibilidades de uso e estilo.

As bicicletas fixas compõem um capítulo instigante e sem igual na história da bicicleta. Conhecer um pouco sobre o seu conceito e utilização pode abrir um mundo novo de possibilidades de diversão e transporte.

© Roberto Furtado

O conceito fixie e a roda livre

As fixie, fixed ou fixas são bicicletas que não possuem roda livre. A roda livre é um artifício tecnológico que permite ao ciclista desfrutar da inércia sem que os pedais estejam em movimento. As bicicletas de roda fixa exigem que o ciclista esteja pedalando em tempo integral, válido para outras versões da bicicleta. Atualmente, as fixas são conceito, porém, existem outras versões de bicicletas cuja roda também é fixa, tais como bicicletas de pista de velódromo e algumas bicicletas de manobra. Na roda fixa, havendo habilidade do seu usuário, também é possível pedalar para trás ou até mesmo frear a bicicleta. Isto se deve à relação de marcha que não se altera ou libera qualquer ação dos pedais. Na internet é possível visualizar vídeos de hábeis ciclistas descendo estradas asfaltadas sem qualquer uso de freio adicional e tradicional. Esta operação exige treino, pois em alta velocidade e com o travamento total da roda traseira, certamente ocorre a instabilidade do equilíbrio. O equilíbrio é uma consequência entre a inclinação do centro de gravidade da bicicleta, da posição do guidão e do rodar contínuo das rodas que oferece uma correção em tempo real dos momentos de instabilidade; uma evidência das capacidades do corpo humano, adaptando-se a um equipamento complexo em relação às leis da física. O conceito mais minimalista das fixie bikes sugere um frame and fork (quadro e garfo) simples, geralmente confeccionado em aço e/ou ligas, com geometria de uma road tradicional,  montados com rodas de aperto por porcas, de peão fixo, sem freios dianteiro ou traseiro. As terminações de fixação da roda traseira geralmente são horizontais, ou permitem o afastamento para tensionar a corrente.

Com a utilização de bicicletas por mensageiros (bike courier), o cotidiano apresentou a estes profissionais os problemas do dia a dia. Muitas bicicletas eram roubadas ou danificadas na tentativa do furto de peças. Um entregador precisa parar em qualquer local e poucas empresas permitem que ele ingresse nas dependências da mesma empunhando uma bicicleta. Na prática, uma bike mais simples raramente se torna alvo de vandalismo ou roubo. Não possuindo muitos componentes, acabava sendo menos “almejada” por ladrões. Peças que não existem, não podem ser retiradas ou danificadas.

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Algumas pessoas afirmam que as bikes fixas urbanas são bicicletas de pista, contudo hoje são fabricadas bicicletas fixas com perfil para rodar pelas ruas das cidades. Nos modelos industrializados geralmente são encontrados freios dianteiro e traseiro, e um cubo tipo flip-flop com roda livre em um lado e pinhão fixo na outra. Retirando a roda e dando 180 graus de rotação, transforma-se em uma bicicleta de roda livre. Assim, justifica-se o uso de freios, pois em “modo” de roda livre não há freio pelos pedais (não confundir tal situação com cubos contra pedais, também conhecidos como torpedos).

A versatilidade e simplicidade deste tipo de bicicleta é um preciosismo de questões que se confundem com sustentabilidade. Quer algo mais reciclável que o aço? Uma bicicleta que exija menos acessórios e, por consequência, menos matéria-prima? Sustentabilidade tem ligação direta com perpetuação de ciclos, preferencialmente de menor impacto ao meio.

Como a fixa é uma opção bastante carregada de detalhes próprios, também de mistérios sobre o uso, Sheldon Brown fez diversas considerações a respeito. Questões relativas a opções de relação de marchas e sobre desgastes específicos e lançou dicas que auxiliam quem está começando. O entendimento vem de saber como funciona e, por isto, os experientes são os melhores professores no assunto fixa, onde a teoria pode ser algo que complica ao invés de facilitar.

Surgimento e referência

Falar da bicicleta fixa e não falar da história da bicicleta é como desprezar a importância da roda para a bicicleta. Nos primeiros ensaios da existência da bicicleta, as opções não eram muitas. Surgiam estruturas sobre rodas, de forma rudimentar, cuja intenção era o aproveitamento da energia acumulada no movimento (inércia), alívio de peso do próprio corpo e de algum material transportado. Ainda não existia o movimento central ou movimento de direção, tampouco uma boa relação de marchas munida do componente que revolucionou a bicicleta, a chamada roda livre.

A imprecisão de datas e localidades do surgimento de componentes da história da bicicleta traz à tona algumas dúvidas, pois alguns atribuem o surgimento da bicicleta a Leonardo da Vinci, outros a Lu Ban, dentre outros grandes nomes desta história de sucesso. De acordo com cada localidade, há uma referência que aponta um descobridor ou criador de ícones importantes para a trajetória da evolução da bicicleta. Em período onde a globalização nem era imaginada, é difícil precisar o que foi influência ou influenciável. E se formos rigorosos ao examinar a história e os indícios, entenderemos que em muitos dos casos não se tratava de uma bicicleta. Da “bicicleta” Draisiana para a atual bicicleta, há um afastamento descrito por anos de evolução como um “novo espécime”. Não é possível comparar as primeiras intenções ciclísticas do que seria uma bicicleta da complexa e extraordinária tecnologia. Tecnologia de ponta, aplicada em pistas e gradualmente popularizada para uso amador. Até mesmo profissionais da indústria automotiva são surpreendidos com novidades aplicadas ao design mais popular de um veículo de tração humana. Do mais fino carbono, alumínio nobre, aços com propriedades quase milagrosas, compostos cerâmicos e poliméricos são vistos nas bicicletas, muitas vezes, antes de saírem em automóveis de fabricação em série.

Afinal, o que há de relação na história da bicicleta com as tais fixas? As fixas atuais se relacionam estreitamente com as primeiras bicicletas por uma questão bastante relevante. A bicicleta de roda fixa corresponde a uma singular simplicidade no mundo ciclístico. Seja moderna ou tradicional, ela valoriza em seu perfil a perda de um acessório e outros ganhos que poucos compreendem. A roda fixa é um “elo perdido da bicicleta”, cativado por uma grande fatia destes entusiastas da simplicidade ciclística. Notável é ver tanta tecnologia sobre uma roda fixa, e então surge um conceito com personalidade. Na roda livre, que valoriza o poder de aproveitar toda a energia do movimento das pernas em um único sentido de rotação, está a ligação evidente com o passado.

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Um pouco questionável para quem conhece a tradicional bicicleta de roda livre, uma opção de roda fixa cativa o público específico, da mobilidade dos minimalistas, ao lazer e profissionalismo dos mensageiros, em todos os casos, um teor igualmente urbano. Mesmo assim, flagramos alguns ciclistas de Audax em estradas percorrendo distâncias de 200 e 300 km aqui no Brasil. Ocorre largamente no exterior! A grande aparição de fixas é comum nos grandes centros, contudo sabe-se que alguns destes mesmos ciclistas podem ser vistos pelas estradas. Fixas de um estranho turismo… Se tratando o Audax de uma prova de superação pessoal, a roda fixa pode ser uma nova versão de desafiar a si mesmo, uma vez que é preciso um perfil muito mais regrado para este uso. Encontrar o próprio ritmo em subidas e descidas, na ausência da roda livre, requer experiência, reflexões e um algo a mais que poucos se atreveriam a citar sem o real conhecimento prático da questão. Para conhecer certas ciências é preciso viver!

Parece que a quase todos surgem ideias sobre este conceito. A fixie nasceu de mensageiros e entregadores, mesmo que possamos atribuir a história da bicicleta a outras evidências da mono velocidade sem o “acessório” da roda livre. O correio descreve o uso da bicicleta com datas que antecediam o século XX. Naquele período, as bicicletas eram o que eram por uma questão de falta de opção em tecnologia. Assim, fica evidente porque o surgimento das fixas foi atribuído à profissão de mensageiros, “carteiros”, entregadores. Eles surgiram de uma necessidade em tempos diferentes, talvez em ciclos onde o momento fosse adequado. E gira no ar uma sugestão de que a bicicleta tenta entrar na vida do homem com insistência, com o passar dos anos, por motivos diferentes, seja crise de combustível, falta de tecnologia ou a facilidade de deslocar-se nos grandes centros atuais. Toda explicação é possível no mundo da bicicleta que pede apenas o esforço das pernas. Se o surgimento de um conceito nasceu em uma cidade americana por um estilo adotado, ou se foi pela inexistência da tecnologia de um freehub, bem, isto talvez não importe. A questão é que as fixies invadiram muitas cidades através de tendências ou modismos que se depararam com verdadeiros entusiastas, e que agora comprovam a existência de uma cultura que evolui fortemente. As fixas correspondem a uma necessidade do mercado, tal como se justifica a existência das bikes específicas para downhill, all mountain, cross-country etc. A roda fixa venceu o passar dos tempos por adjetivos que só ela garante, então, fixas vieram para ficar, definitivamente.

Coloridas, estilosas e personalizadas

As tendências são influências acompanhadas de perto pelo mercado. Em parte das vezes pela necessidade de uma mudança, em outros casos é fruto da casualidade. Estas influências surgem também de um ciclista do conceito. A proposta de uma bicicleta minimalista, evidente caso das fixas, nasceu de uma forma especialmente discreta, porém, elaborada.

Não pertence ao mundo do homem uma ciência em que ele fique estagnado, e sim que evolua em sua caminhada intelectual ou cultural. Em tudo está inserida esta tendência, faz parte da própria adaptação das espécies e talvez este seja o adjetivo mais audacioso do homem. A sede por inovar, melhorar, transformar!

A fixa é tão minimalista que não é possível incrementar? Engana-se quem assim pensa. A evolução também ocorre nas coisas simples. Ali, na simplicidade estavam ocultos os detalhes que hoje as fazem tão únicas como o humor de seus proprietários. Raios de inox brancos, pretos, coloridos, torcidos… Niples anodizados, aros de perfis diversos, cubos de massa alta, vazados ou maciços! Frames em alumínio, carbono, ou o mais elegante de todos os metais: o aprimorado rei dos aços, chamado de cromoly (cromo + molibdênio na composição do aço).

O quadro, estrutura que une todas as peças e viabiliza o uso do homem, muitas vezes possui uma personalização especial. Frames de carbono em sua forma crua, com nuances que demonstram fibras e contornos da perfeição desenhada a mão, ou a lisura da tecnologia maquinaria. Alumínio polido e refletivo como um espelho, Cr-Mo escovado e envernizado.

A personalização mostra um infinito que começa no pequeno detalhe e vai ao encontro à geometria idealizada pelo criador. Um cordão de solda tão fino quanto possa ser feito, e você quase não percebe se estiver a três metros de distância. Ou um cordão de solda grosso, continuado, demonstrando habilidade de um exímio soldador. Quem sabe conduítes de capa transparente para casos de roda livre e freio na roda dianteira. Fita de guidão com furinhos, lisas, malhadas, coloridas como o arco-íris. Por que não?

Elegantes e práticas

A crescente busca por uma mobilidade urbana mais eficiente devido aos problemas evidentes nos grandes centros cria uma oportunidade única sobre reflexões quanto às questões sociais e comportamentais. Os valores estão sendo “lapidados” de acordo com as realidades de cada um. O alto custo associado às péssimas condições do transporte público está transformando as mentes daqueles que pensam que o automóvel pode não ser a única alternativa. Nesta incessante e gradual transformação está a diferença de  alguém que pode pensar que andar de bicicleta não precisa ser algo rudimentar. Pelo contrário, pode ser algo grandioso, diferencial, elegante! A simplicidade em design, quando em bom gosto, obviamente bem acompanhada de um ciclista que preza por uma aparência de fino trato resulta em uma combinação impactante. Chama a atenção de qualquer transeunte,  alguém de vestimenta social munido de uma bicicleta que combina com seu estilo. Falamos daquela simplicidade arrasadora onde a primeira impressão fica marcada e inesquecível, como em uma primeira vez em que nos deparamos com algo.  Novamente os assuntos da fixa se misturam com outros, neste momento falamos de cycle chic, abordado algumas vezes por esta revista. Linhas delicadas, cores suaves e básicas, acabamentos polidos ou de inox, couro no selim, bolsas de bagageiro e manoplas.

Comprar pronto ou montar?

Na intenção de se ter uma fixa, os caminhos são variados. Você pode comprar um modelo pronto, industrializado, onde alguns fabricantes fornecem modelos e cores diferentes, ou pode adquirir um frame e montar com peças a gosto. Devido ainda a não popularização desta opção em bicicletas, podemos dizer que os valores ainda são um pouco elevados nas opções importadas, com raras exceções.

Alguns modelos têm uma proposta mais simples, como a Vikking FX-50, porém, o conjunto de peças é razoável e confiável. Funciona, deixando a desejar no quesito acabamento do quadro, onde as terminações não são forjadas, não são bonitas, mas funcionam. O quadro também não tem um acabamento tão bonito próximo às junções dos tubos. Parece que o resultado final da Vikking fica um pouco pesado, nos depoimentos de ciclistas que a viram chegando às lojas. Mesmo assim, elas são coloridas ou discretas, dependendo das opções de cores, oferecendo uma vantagem para ciclistas com gostos diferentes. Também possuem freios dianteiro e traseiro, e a opção flip-flop para transformar de fixa em roda livre. Com certeza esta é uma proposta bem acessível em relação às demais do mercado. Encontradas em Porto Alegre durante uma pesquisa, com valores de R$ 1.300 a R$ 1.500. Também é possível encomendar bicicletas inteiras da Specialized, Linus, Jamis, Giant, dentre outras vistas nas feiras do mercado ciclístico de 2012.

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Entre montar e comprar pronto existe uma personalidade ciclística e interesse. Alguns ciclistas não querem correr o risco em aventuras de montagem, ou não possuem tempo para isto, ou ainda, preferem a decisão de um fabricante. Para quem não é muito exigente em termos de resistência, e tem muita paciência, surge uma opção que pode ter baixo custo se tudo for muito bem estudado. Alguns ciclistas montam suas bicicletas fixas partindo de uma bicicleta antiga, geralmente bikes da década de 70 ou 80. Esta opção pode ter vantagens e desvantagens…

Alguns casos de fixas montadas em cima de quadros antigos de Caloi, Monark, Peugeot 10, apresentaram trincas após o uso mais pesado e contínuo. Uma verdade é que estes frames antigos não foram feitos para esta finalidade. Fabricadas em ligas modestas de aço, elas não possuem uma grande resistência à fadiga, fenômeno que surge de esforços cíclicos e que se propaga gradativamente. Contudo, quando esta mesma montagem é realizada em frames de qualidade, fabricados em Cr-Mo, raramente isto ocorre. Esta é uma das grandes preferências de ciclistas do mundo todo. Há algo de nostalgia nisto, como na raiz da própria fixa, porém, redobrado pelo fato de ser uma bicicleta que atravessou os tempos.

As bicicletas antigas geralmente possuem aquele aspecto de montagem de cachimbos, onde os tubos são inseridos em terminações prontas, fornecidas por fabricantes das mesmas, unidos pela brasagem. Além deste aspecto de uma construção bem realizada, sabe-se que alguns ciclistas, em especial os mensageiros, utilizam esta opção de configuração por que a aparência final da bicicleta não é muito atrativa devido a pintura antiga que está arranhada e desbotada. Neste caso ocorre um atributo da aparente depreciação e, assim, muitos acreditam que os riscos de furto sejam minimizados. Montar pode possibilitar uma personalização mais caracterizada e única. A personalização é um estilo muito evidente no mundo das fixas… Há um “quê” de alternatividade, que hoje se mistura com questões do comportamento de sustentabilidade dos usuários da própria bicicleta.


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Bike Polo

O bike polo é uma modalidade simples e evoluída da prática de polo com o uso da bicicleta. Existem algumas regras nesta modalidade, também sobre características da bicicleta. O ciclista, geralmente de posse de uma bicicleta fixa e um taco para esta prática esportiva, juntamente com outros dois colegas, tenta colocar a bola na goleira do time adversário. Os participantes são três para cada time. O ato de colocar o pé no chão caracteriza uma falta. Se o jogador estiver com a bola e colocar o pé acidentalmente no chão, deve abandonar a posse de bola e afastar-se.

Durante uma partida de polo em lugar público, notável é a quantidade de pessoas que para e observa o jogo. Gustavo Prieto foi do Rio de Janeiro para Porto Alegre durante o Fórum Mundial da Bicicleta (FMB 2013), entre os dias 21 e 24 de fevereiro, com o intuito de ministrar a oficina de Bike Polo. Uma vez que todos estivessem a par das regras, dicas e cautelas necessárias, partiram para a experimentação que foi muito bem recebida pelo público. O sorriso era evidente nos participantes e também nos espectadores. Gustavo diz que o esporte tem muito a crescer, este ano haverá uma importante competição de bike polo que deve ocorrer em outubro.


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Aline Brandão
Idade: 30 anos
Possui dois trabalhos: bike courier durante o dia e, à noite, trabalha na bilheteria de uma casa noturna. Demonstra uma boa habilidade na condução da fixa.
“Em 2007, viajava de carona em um automóvel que capotou. Tive mais de 40 pontos no braço direito. Desde então, fiquei traumatizada e adotei a bicicleta porque ali eu estava no controle. A bicicleta fixa tornou-se meu meio de transporte e hoje não sinto nenhuma vontade de andar de carro.”


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Isadora Victora
Idade: 21 anos
É cineasta, nasceu em Pelotas e hoje mora em Porto Alegre.
“Comecei a utilizar a bicicleta de roda fixa por influência dos amigos e me adaptei. Costumo dizer que a roda fixa é amor ou ódio; no meu caso foi amor! Gosto de usar a fixa para ir de casa para o trabalho, e com isto ganho tempo, pois é a forma mais rápida que há para realizar o trajeto.”


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Rodrigo Barcellos
(apelido: Pirata)
Idade: 42 anos
É professor de educação física e trabalha na oficina Macedo Bike. Montou a fixa em um quadro de MTB porque o movimento central ficaria mais alto do chão, evitando pegar nas curvas.
“Vi na fixa um meio de transporte rápido e prático, acredito que menos é mais!”


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Gustavo Prieto
Idade: 27 anos
Trabalha na Ciclo Courier do Rio de Janeiro, executando entregas.
“Sou mais feliz desde que comecei a usar a bicicleta no cotidiano, principalmente agora que trabalho com entregas. Realizo de 3 a 10 entregas diariamente, pois nossa empresa ainda é nova, mas estamos crescendo. Com a fixa, consigo bom rendimento. Também jogo bike polo. A bicicleta me traz muita satisfação!”


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Cesar Dosso
Idade: 35 anos
Reside em Gravataí, casado, pai de uma filha. Fez diversas provas de Audax, sendo que já realizou algumas provas munido de uma fixa.
“Pedalar é viajar usando o coração como motor. É usar o sentimento como guia, também é sentir-se parte da engrenagem. Tenho três tipos de bicicleta, sendo uma speed, uma MTB e uma bicicleta de roda fixa. Adoro todas elas, mas tenho prazer especial em pedalar na fixa. A bicicleta de roda fixa oferece um aproveitamento muito grande da energia. É uma pedalada de forma diferente, você muda suas referências sobre bicicleta!”