Conheça os brasileiros nas Paralimpíadas Tóquio 2020

As Paralimpíadas de Tóquio começaram ontem. Você sabia que o ciclismo é um dos esportes mais praticados por pessoas com deficiência no mundo? Ou seja, ele já é tradição nas Paralimpíadas.

O ciclismo ingressou nos Jogos Paralímpicos em 1980, na edição de Moscou. As categorias englobam atletas com dificuldades de locomoção, amputados, cadeirantes e com deficiência visual. O ciclismo paralímpico é disputado em provas de pista no velódromo e de estrada, e possuem algumas diferenças do ciclismo convencional.

Os atletas são classificados em classes:

H1 a H4: Ciclistas utilizam a handbike, sendo H1 para atletas mais debilitados e H4, menos.
T1 e T2: Ciclistas com paralisia cerebral cuja deficiência os impede de andarem e que competem em triciclos.
C1 a C5: Classes direcionadas aos competidores com deficiência físico-motora e amputados que competem em bicicletas convencionais. A C1 é para graus mais severos de deficiência e a C5, para menores graus.
Tandem: Classe destinada aos deficientes visuais, que utilizam a bicicleta de dois lugares.

A estreia do Brasil no ciclismo paralímpico foi em Barcelona 1992. Nosso primeiro campeão paralímpico foi Lauro Chaman, na Rio 2016.

As provas de ciclismo de pista para o Brasil na Paralimpíada de Tóquio 2020 começam hoje, 25, e vão até o dia 28, no Izu Velódromo. As provas de estrada ocorrem no Fuji International Speedway, entre 31 de agosto e 3 de setembro.

Os atletas que representarão o Brasil nesses jogos serão Ana Raquel Lins, André Luiz Grizante, Lauro Chaman, Carlos Alberto Gomes Soares Jady Martins Malavazzi.

(Reprodução Instagram)

Lins compete na Classe 5 no Velódromo. Ela nasceu com síndrome de Poland, deformidade rara que afetou parte de seu corpo.

(Reprodução Instagram)

Grizante sofreu um acidente em 2013 e perdeu o movimento da perna e pé esquerdos. Em Tóquio, vai competir na Classe C4 na estrada e na pista.

(Reprodução Instagram)

Chaman nasceu com o pé esquerdo virado para trás, e, depois de uma cirurgia mau sucedida para corrigir o problema, perdeu o movimento do tornozelo, o que causou atrofia na panturrilha. Compete no ciclismo de estrada.

(Reprodução Instagram)

Gomes Soares começou no esporte paralímpico por causa da paraparesia espástica, uma doença que atrapalha a locomoção. Ele tem a perna esquerda praticamente toda paralisada. Vai competir na classe CI, na estrada.

(Reprodução Instagram)

E Malavazzi vai competir nas provas de estrada na Classe H3. Ela perdeu o movimento das pernas aos 13 anos, depois de um acidente de carro.

Boa sorte pra eles!!