Numa matéria publicada pela Bikerumor, o fabricante italiano de componentes de bicicleta Campagnolo estaria preparando uma novidade bem interessante. Trata-se de um novo sistema de roda livre que, diferente dos modelos tradicionais, elimina o mecanismo de “macaquinhos” com molas para reduzir o atrito de funcionamento.

O atrito gerado pelo sistema tradicional dissipa energia cinética na roda traseira, chegando a consumir cerca de 2 watts a 50km/h quando o ciclista para de pedalar. Essa dissipação tem um efeito negativo no desempenho do atleta, forçando a fazer mais força para compensar a energia perdida.

© Campagnolo

Com objetivo de evitar este problema, a marca estaria desenvolvendo uma roda livre com um sistema magnético que elimina boa parte do atrito entre os componentes, apostando no magnetismo para separar o mecanismo de engate. Pelo texto e pelo desenho, o sistema aparentemente funcionaria com dois anéis que engatam ou desengatam quando o ciclista começa ou para de pedalar.

O texto diz: “Quando o ciclista cessa a propulsão, o segundo corpo anelar empurra o segundo corpo anelar em uma direção axial externa, desacoplando o cassete do segundo corpo anelar e da roda livre. Com isso, o primeiro corpo anelar fica em uma posição de roda livre”.

© Campagnolo

A narrativa do assunto é bem complexa e, com certeza, o entendimento do funcionamento do componente fica muito mais fácil com a peça na mão. Infelizmente, a Campagnolo vem perdendo mercado há alguns anos de forma bem expressiva e, aqui no Brasil, muito provavelmente um cubo desses será uma peça bem rara.

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