Pesquisa realizada por meio de um questionário na internet vai levantar dados para analisar o perfil do atleta de Bicicross, seu histórico esportivo e sua rotina antes e durante a pandemia.

O Brasil não conhece a fundo seus atletas de BMX Racing e não tem informações consistentes sobre essa modalidade de ciclismo. O Bicicross, como também é conhecido, é realizado no país desde a década de 1980 e possui pilotos espalhados em todas as regiões. Pensando nisso, a Pro BMX BH – Associação Pro BMX de Belo Horizonte, está realizando uma pesquisa para identificar o perfil dos competidores de BMX Racing no Brasil. A coleta das informações está sendo feita através de um questionário na internet (https://forms.gle/Xue8hLDZVNwk5xQd7).

© Pro BMX BH

O BMX tem a característica de reunir diversos tipos de atletas. Uma variável é a diferença de idade. É normal encontrar numa mesma competição, atletas iniciantes de 5 ou 6 anos e veteranos acima de 50 ou 60 anos. Outra característica se refere ao comprometimento. Se de um lado temos atletas que treinam somente no fim de semana e competem por diversão, em outro extremo, temos atletas de alta performance como é o caso de Renato Rezende, atleta que lidera a classificação para os jogos olímpicos de Tóquio. Para ele, “a pesquisa vai ajudar a desenvolver o BMX nacional. Conhecendo melhor os atletas do Brasil, conseguimos enxergar maneiras de evoluir o bicicross brasileiro”.

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Com as informações coletadas, a Pro BMX BH pretende reunir dados para melhorar a atuação dos organizadores de eventos e dirigentes de associações, clubes e equipes. Os resultados serão disponibilizados, também, para dar maior suporte a veículos de comunicação e empresas que estejam interessadas em investir no segmento. “O objetivo principal é conhecer melhor o universo brasileiro de BMX Racing para, assim, possibilitar um maior desenvolvimento da modalidade”, completa Adriano Rocha, vice-presidente da Pro BMX BH e um dos idealizadores do projeto.


Sobre a Pro BMX BH

Fundada em agosto de 2020 com a união de pilotos e pais, a Associação Pro BMX de Belo Horizonte é uma organização social sem fins lucrativos, cujo objetivo é contribuir para o crescimento do ciclismo, especialmente a modalidade BMX Racing, de Belo Horizonte, Minas Gerais, bem como garantir o desenvolvimento e a participação de seus atletas em competições nacionais e internacionais.

No esforço de lutar para o desenvolvimento do Bicicross da Capital Mineira, a Pro BMX BH trabalha para desenvolver projetos ligados ao crescimento do número de atletas de BMX em BH, à evolução técnica desses atletas e a divulgação da modalidade. Para isso, a Pro BMX BH irá promover a realização de eventos, clínicas de pilotagem e escola para crianças, iniciantes e pilotos de alto rendimento.

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Sobre o BMX Racing

Embora muitos afirmem o final dos anos 1960 como o início do BMX, registros mostram que, na década de 1950, crianças e adolescentes já usavam suas bicicletas para correr em pistas improvisadas com saltos e curvas inclinadas. Mas foi mesmo na década de 1970 que o bicicross estourou nos Estados Unidos. No Brasil, a modalidade surgiu em 1978, trazida pela fábrica de bicicletas Monark, que construiu a primeira pista de BMX da América do Sul, em São Paulo, e também fabricou a primeira bicicleta para o esporte. O 1º Campeonato Brasileiro de Bicicross foi realizado na cidade de São Paulo, bairro de Moema, em 1984.

As provas do BMX são disputadas em baterias com oito atletas cada, até se chegar à final. As bicicletas utilizadas pelos competidores possuem rodas com aro 20” ou 24″. A largada é dada de uma plataforma de cerca de 10m de altura, chamada de gate, e os atletas passam por obstáculos montados na pista até cruzar a linha de chegada.

O BMX fez sua primeira aparição olímpica nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008, com disputas tanto no masculino quanto no feminino.

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Associação Pro BMX de Belo Horizonte

www.probmxbh.com.br