Pandemia não ajudou o mercado de bicicletas no Japão

Europa, maior parte da Ásia, Estados Unidos, Brasil e diversos outros países viram um grande aumento na procura e nas vendas de bicicletas por conta da pandemia de covid-19. O Japão surge como ponto fora da curva.

Os números do mercado japonês de bicicletas vão no sentido contrário ao observado globalmente. Por lá, o mercado diminuiu em 2020. Foram 6,57 milhões de bicicletas convencionais vendidas no ano passado, queda de 0,3% no comparativo com 2019.

A queda na produção local japonesa foi ainda mais significativa. Os modelos mais comuns nas ruas, com cestinha no guidão e freio tambor, tiveram uma queda de 15,8% nas vendas no comparativo entre 2020 e 2019. Foram 190.943 unidades vendidas no ano passado. Os demais modelos de bicicletas convencionais tiveram uma queda de 17,6%, em um total de 68.216 unidades produzidas.

Os números positivos ficaram por conta das elétricas, que representam 70,2% das bicicletas feitas no Japão. Destinadas somente ao mercado doméstico, elas tiveram um crescimento de 6,3% no volume de produção, para um total de 609.430 unidades. O crescimento na venda de bicicletas elétricas fez com que aumentasse o volume financeiro movimentado pelas bicicletas “Made in Japan”.

Por lá, o preço médio dos modelos nacionais vendidos cresceu 10,8% em 2020, chegando aos ¥ 70.885 (R$ 3.350).

Leia mais sobre o mercado japonês de bicicletas e como a indústria local lida com proximidade dos maiores produtores do mundo: https://bit.ly/BicicletasJapao2020

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