Foi um dia de sol na largada da sétima etapa do Critérium du Dauphiné. Tudo parecia muito tranquilo até o momento da chegada, onde o pelotão enfrentou uma chuva de granizo que alagou estradas e bloqueou parte da pista com pedras que vieram das montanhas.
Os organizadores se mobilizaram de forma agressiva a fim de que não ocorresse nenhum acidente ou necessidade de alteração da rota planejada.
A chuva foi tão forte que chegou a cortar a transmissão em alguns momentos da prova. Em outros, era possível escutar os trovões captados pelos microfones.
Pedras deslizaram das encostas e bloquearam parte do espaço disponível para o pelotão passar.
Muito se discutiu sobre a possibilidade de alterar os últimos quilômetros da prova, devido a necessidade de priorizar a segurança dos atletas. No Giro d’Italia deste ano essa decisão foi tomada na etapa rainha da prova.
Tampas de bueiro foram arrastadas pela chuva, deixando as drenagens abertas e escondidas pela chuva.
O céu voltou a clarear quando faltavam 13 quilômetros para a chegada, e então a organização optou por não alterar o percurso.
O holandês conseguiu garantir a vitória na etapa, com Fuglsang tomando a camisa amarela de Adam Yates (Mitchelton-Scott).