Ficam proibidas as posições aerodinâmicas nas bicicletas de estrada

A UCI, órgão máximo do ciclismo mundial, tem definido novas regras de segurança em corridas oficiais. A intenção é excelente, diminuir os riscos para os atletas e diminuir acidentes. A polêmica ficou por conta da proibição de posições aerodinâmicas pelos ciclistas. Tanto o abraço no tubo superior e no guidão, uma posição já tradicional em descidas velozes, quanto dobrar os antebraços no centro do guidão, imitando a posição de contrarrelógio.

Os atletas se manifestaram, invariavelmente contra as medidas. Entre o deboche e a crítica séria, a maioria parece concordar que fatores externos representam um risco maior de acidentes do que as posições aerodinâmicas. Vale lembrar que uma barreira de pista no Tour da Polônia, que causou um grave acidente ano passado, foi o último impulso para mudanças nas regras de segurança.

Na prática, testes em túneis de vento demonstraram que descer colado no tubo superior não traz nenhuma vantagem aerodinâmica significativa. Os que defendem a posição dizem que é uma imagem espetacular e gera interesse pelo esporte, sem que ninguém tenha caído ao executá-la. Ao que os críticos adicionariam a palavra “ainda”.

Assista a espetacular descida de Chris Froome na oitava etapa do Tour de France 2016: http://bit.ly/FroomeDescidaTour

Leia mais sobre as críticas dos ciclistas ao ataque contra a aerodinâmica: http://bit.ly/DescidaAerodinamica

Um histórico das diversas posições dos atletas em busca da aerodinâmica nas estradas: http://bit.ly/HistoricoAerodinamica

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