Aro 26, em média 40 km/dia, 7 dias por semana, 30 por mês. 1200 km/mês. E aí?

Pediu comida? Ifood, Uber Eats, Rappi? Comprou remedinho? Livro? Chegou rapidinho? Pagou baratinho? Prestou atenção em quem lhe entregou a comida? Deu-lhe um copo de água?

Então. A comodidade de seu serviço, a custo baixo, tem um outro lado. E a tal uberização da economia. Nunca ouviu falar? Então vamos explicar, principalmente o que isso agora tem muito a ver com bicicletas.

A coisa funciona assim: um aplicativo surge com um belo discurso (não importa o discurso, mas ele existe, sempre), e se propõe  unir o cliente, que tem uma necessidade, a alguém que tem um recurso disponível a ser utilizado, um carro, por exemplo. Começou com o Uber, que todo mundo conhece: um motorista qualquer tem um carro, cadastrou-se, e pega corridas para pessoas que usam o serviço, mais barato que os serviços de táxi. Uber está no mundo inteiro, nas grandes cidades. Outras empresas surgiram: 99, Cabify e etc. O sistema é conhecido.

Alguém um belo dia resolveu fazer o mesmo com entregas.  E então naturalmente bicicletas entraram no jogo.