A UCI diz ser necessário que os corredores adotem as medidas básicas de precaução.

A UCI lembrou essa semana o protocolo sanitário em vigor devido à pandemia, “recomendando fortemente” aos ciclistas que não se abracem após cruzarem a linha de chegada.

“Demonstrações de alegria e celebração são espontâneas, naturais, e parte da beleza do nosso desporto. É sem prazer que a UCI recomenda fortemente a todos os envolvidos que não se abracem na linha de meta”, pode ler-se na nota, que clarifica a posição tomada pela instituição.

Após a polémica suscitada nos últimos dias, a UCI justifica a sua decisão explicando que, “apesar de, do ponto de vista médico, o risco de contágio entre elementos da ‘bolha’ de uma equipe ser baixo”, considera “necessário que os corredores adotem as medidas básicas de precaução, nomeadamente o respeito por um distanciamento físico mínimo”.

“A UCI informou os representantes de corredores e de equipes, e continuará a garantir que o pelotão tenha noção desta mudança, que é de senso comum e em linha com o objetivo de fazer do nosso um esporte exemplar nestes tempos difíceis”, acrescenta a organização de cúpula do ciclismo mundial.

A pandemia já provocou mais de 2,5 milhões de mortos no mundo, e mais de 116 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.