Como as montadoras de bicicletas brasileiras estão se adaptando à falta de peças

Depois do boom de vendas em 2020, o mercado agora lida com a falta de peças e dificuldades para normalizar a produção de bicicletas novas.

O ano de 2020 foi de crescimento recorde para o mercado mundial de bicicletas e o Brasil seguiu a tendência. Estima-se que R$ 10 bilhões são movimentados com a venda, importação e montagem de bicicletas no país. Ano passado, o crescimento nas vendas foi de 50% no comparativo com 2019.

Com um crescimento tão forte, a realidade de quem monta bicicletas no Brasil hoje é de estoques zerados. Todas as peças e componentes que chegam são usados imediatamente. Em tempos pré-pandemia e crise global no fornecimento, as montadoras trabalhavam com ao menos 90 dias de estoque. As dificuldades com a logística de suprimentos fizeram com que as paralisações na linha de produção se tornassem comuns.

Para tentar contornar um pouco o problema, quase 55% das lojas de bicicletas começaram a trabalhar com lista de espera de clientes e quase 30% passaram a vender bicicletas usadas.

Será preciso ter paciência até que a capacidade de produção nacional se adeque ao novo cenário mundial de demanda aquecida. A expectativa das montadoras brasileiras é que a situação dos estoques volte aos níveis normais dentro de um ano. Com estoques de peças e margem de manobra para atender aos lojistas e consumidores.

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