Segundo a Associação de Bicicletas da Grã-Bretanha, o Reino Unido está ficando para trás no transporte sustentável porque não está promovendo a bicicleta elétrica junto com os carros elétricos.

Junto com pesquisas da consultoria Transport for Quality of Life, o órgão indica que incentivos para impulsionar e-bikes são mais valiosos, mais equitativos e mais saudáveis do que bancar a compra de carros elétricos.

A Associação apoia e acredita na capacidade que os veículos elétricos têm de desempenhar um papel fundamental no trânsito sustentável, porém, as bicicletas elétricas deveriam ser incluídas e ser prioridade para o governo.

A pesquisa feita mostra que o custo de economizar um quilograma de CO2 por meio de esquemas para impulsionar bicicletas elétricas é menos da metade do custo de subsídios existentes para carros elétricos como o Tesla S – e com um custo por compra de menos de um décimo da concessão para carros elétricos.

No Reino Unido, ano passado, foram vendidas cerca 60 mil bicicletas elétricas. Isso já é um aumento, mas ainda um número pequeno do mercado, 3%. Em outros países da Europa, há vários esquemas de incentivos para promover bicicletas elétricas.  Na Alemanha, por exemplo, quase um milhão de e-bikes foram vendidas em 2018, cerca de nove vezes mais por pessoa do que no Reino Unido.

Em um segundo relatório encomendado pela Associação de Bicicletas de Transporte para Qualidade de Vida, evidências mostram que até 30% das viagens de van comerciais em áreas urbanas poderiam ser substituídas por entregas de bicicleta e-carga, o que poderia levar a reduções ainda maiores no congestionamento e poluição do ar.