A bicicleta deu às mulheres uma mobilidade sem precedentes, contribuindo para a sua maior participação na sociedade.

A partir do momento que as bicicletas tornaram-se mais seguras e baratas, mais mulheres tiveram acesso à “liberdade pessoal”, sentimento encarnado no ato de pedalar.

A bicicleta passou a simbolizar a liberdade e independência da nova mulher do final do século XIX, especialmente na Grã-Bretanha e Estados Unidos. Feministas e sufragistas reconheceram o poder transformador da bicicleta.


Selo da década de 1940 nos EUA homenageava Susan B. Anthony
© tristan tan / shutterstock.com

Susan B. Anthony, que viveu de 1820 a 1906, foi uma proeminente líder americana dos direitos civis e feministas. Desempenhou um papel fundamental pelos direitos das mulheres no século XIX. Certa vez, ela disse:

“A bicicleta tem feito mais pela emancipação da mulher do que qualquer outra coisa no mundo, pois dá à mulher a sensação de liberdade e autossuficiência. Alegro-me cada vez que eu vejo uma mulher sobre uma bicicleta, é a verdadeira imagem da graça e feminilidade sem limites”.

Muito tempo se passou, mas o sentimento de liberdade e autossuficiência é um dos primeiros sentimentos relatados pelas pessoas logo após dar as suas primeiras pedalas. O uso da bicicleta por mulheres vem crescendo a cada ano, seja com a finalidade de lazer, como meio de transporte ou prática esportiva. Simplesmente, uma combinação perfeita!