Presidente da Giant demonstra preocupação com a cadeia de suprimentos e não espera melhora no curto prazo

Após dois anos de interrupções e bloqueios sem precedentes, a indústria de bicicletas do mundo todo aguarda ansiosamente uma perspectiva mais positiva sobre a situação da cadeia de suprimentos. Tanto a inflação quanto a guerra na Ucrânia criam incertezas imprevisíveis e novos aumentos nos custos operacionais, que pressionam ainda mais o setor de bicicletas como um todo.

Bonnie Tu. © I-Hwa Cheng / Bloomberg

Em entrevista à Bloomberg na última terça-feira, a presidente do grupo Giant, Bonnie Tu, explicou estar adotando uma abordagem mais cautelosa em relação ao ano fiscal de 2022, na medida em que espera por problemas prolongados na cadeia de suprimentos.

Com complicações de abastecimento no mundo todo, parte dos componentes não chegam às fábricas do grupo, disse Tu. A empresa possui cinco centros de fabricação na China, que respondem por cerca de 3,5 milhões de bicicletas – mais da metade de sua capacidade total.

A disrupção evidenciou a importância de se diversificar os locais de fornecimento e produção. “Entendemos que não podemos colocar todos os ovos na mesma cesta”, destaca Tu.

Embora haja sinais de que o fim da crise de oferta pode estar próximo, os níveis de estoque ainda são os mais baixos de todos os tempos. Entretanto, a presidente afirma permanecer otimista em relação ao futuro, à medida que o mundo transita para um ‘novo normal pós-pandemia’.

Confira a entrevista em: https://bloom.bg/3vq1kks

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