Economia mensal com transporte chega a 90%, de acordo com entrevistados

Quem anda por Salvador está cada vez mais adepto das magrelinhas. Uma pesquisa divulgada pelo Movimento Salvador Vai de Bike (MSVB) mostrou que 61% dos soteropolitanos passaram a usar bicicletas durante a pandemia, enquanto 76% fazem planos de utilizar mais o modal neste ano.

O levantamento foi realizado Tembici, empresa operadora do Sistema Bike Salvador. A pesquisa foi realizada em dezembro de 2021, pela internet. No total foram mais de mil pessoas participaram.

© Tembici

Os principais motivos para a adoção de bicicleta, segundo os entrevistados, foram mudanças na rotina, alterações climáticas, alta dos combustíveis, importância de investir na qualidade de vida, além de diversos fatores de espaço público – como congestionamento. 

Ainda segundo a pesquisa, 40% dos soteropolitanos apostam que neste ano as bikes serão o meio de transporte mais utilizado. As pessoas ouvidas também ponderaram que pedalar pode gerar uma economia mensal de até 90% nos gastos com transporte. 

“Salvador vem se preparando e atuando fortemente, nos últimos anos, para se tornar uma cidade cada vez mais amiga das bicicletas. Com uma sociedade mais adaptada ao trânsito e circulação delas por toda parte, com um sistema cicloviário atingindo novos locais e, acima de tudo, incentivando através de diversas iniciativas o uso desse que é o transporte mais sustentável que existe, econômica, ambiental e socialmente falando.  Acreditamos fortemente que a bike é um transporte do presente e ainda mais do futuro”, destaca o coordenador do Movimento Salvador Vai de Bike, Isaac Edington.

“Apesar do crescimento de adeptos da bike como meio de transporte, ainda temos uma cultura muito forte de uso do automóvel particular. Lançamos recentemente uma ferramenta que calcula e compara o gasto de todos os modais com base nas distâncias. Um trajeto diário de 8 km, por exemplo, sai por mais de R$1.046 no mês, quando feito de carro, enquanto no transporte público o gasto é em média R$230, e com a bike compartilhada fica em torno de R$29,90, a depender da cidade. A ferramenta é um convite para que as pessoas repensem seus hábitos de deslocamento”, explica Mauricio Villar, CEO e co-fundador da Tembici.

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