Fabio Casartelli não resistiu a uma queda no Tour; uso de capacete passou a ser obrigatório

Dia de muito calor, verão pleno em França. 18 de julho de 1995, o Tour a abraçar o mítico Tourmalet. Na descida de Portet D’Aspet, o pelotão precipitou-se e muitos ciclistas caíram e ficaram feridos. Um deles, o campeão olímpico Fabio Casartelli, bateu com a cabeça no chão e morreu no local. A imagem do sangue à volta do corpo inerte do italiano chocou o mundo e foi capa de alguns jornais. 

Casartelli morreu fazendo o que mais gostava e acabou por contribuir decisivamente para a introdução obrigatória do capacete no pelotão. Depois de anos de resistências e debates frustrados, a morte do italiano que representava a Motorola foi o exemplo indiscutível de que a segurança dos atletas tinha de ser reforçada. 

«O pneu da bicicleta do Fabio se chocou com um pequeno parapeito na berma e ele saltou completamente descontrolado», disse François Simon, um dos ciclistas que seguia mais perto do infeliz Casartelli. 

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