Não é novidade que atletas masculinos e femininas de várias modalidades  são consumidores de Viagra, Cialis e Levitra na sua atividade desportiva.

Estes medicamentos  para a disfunção erétil têm sido detetados com frequência por vários laboratórios em controlos antidoping, com maior frequência em competição do que fora dela, mas que nenhum deles faz parte dos produtos proibidos pela Agência Mundial Antidopagem.

Em Inglaterra, corredores da Sky e da seleção juntam-se à lista de consumidores. A confirmação chegou, em tribunal, através das declarações de Mary O’Rourke, advogada do médico Richard Freeman, que no decorrer de audiência sobre um pacote com testosterona entregue em 2011 no velódromo de Manchester, revelou que corredores da Sky e da Seleção da Grã Bretanha utilizaram Viagra. «Os comprimidos eram utilizados com frequência no velódromo, porque os corredores passavam muito tempo sentados e tinham problemas nervosos que se resolviam desta forma», disse O’Rourke, em representação de Freeman, que aceitou 18 das 22 acusações contra si deduzidas, incluindo ter encomendado testoesterona e ter mentido à agência antidopagem do Reino Unido.

Freeman, refira-se, negou que que os comprimidos fossem para melhorar o rendimento desportivo, admitindo que Freeman lhe dissera que seriam utilizados para o treinador Shane Sutton tratar a sua própria disfunção erétil. Algo que o próprio negou de forma veemente.

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