Não é de hoje que nesse assunto causa polêmica.

Se você é um dos incontáveis novos ciclistas, talvez tenha se perguntado – ou alguém lhe falou –  que o ciclismo poderia provocar disfunção erétil e distúrbios genitais e, consequentemente, ocasionar a infertilidade do homem.

O vilão do suposto problema seria o formato do assento da bicicleta já que, quanto mais fino, maior seria a pressão exercida nos nervos responsáveis pela ereção. Além disso, o contato com o selim poderia causar traumas na bolsa escrotal. Mas será que esse ditado é verdade? O assunto já rendeu bastante polêmica e pautou inúmeros estudos científicos. E, de acordo com a pesquisa publicada no Journal of Urology, da Associação Americana de Urologia, em 2017, a resposta a esse estigma é um enfático não!

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Os pesquisadores da Universidade da Califórnia coletaram dados de 2.774 ciclistas, 539 nadadores e 789 corredores no intuito de explorar a relação do ciclismo com a função urinária e sexual em uma grande amostra multinacional de homens.

Qual foi o resultado?

O animador resultado mostrou que os ciclistas – sejam profissionais, com utilização intensa da bicicleta, ou amadores, que as usam com menos frequência – não tinham mais problemas urinários ou de saúde sexual do que os demais atletas que fizeram parte da análise.

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Já publicamos outros artigos que tratam desse assunto, veja: https://revistabicicleta.com/saude/ciclismo-e-impotencia/

O médico especialista em reprodução humana Vinícius Stawinski alerta que, diante de tantos mitos envolvendo a fertilidade masculina, o melhor a fazer em caso de dúvidas é sempre procurar um especialista no assunto. “Com tantas informações disponíveis, é importante procurar ajuda especializada para ter certeza de qual caminho seguir”, afirma o Dr.

 Vinícius Stawinski – arquivo pessoal
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