O Dia Mundial da Saúde Mental foi comemorado em todo o mundo no último dia 10. Quem pedala sabe como a bicicleta ajuda a melhorar a sanidade, a alegria e a clareza, não é mesmo?
Melhora o nosso humor
Está provado: pedalar (como qualquer outro exercício físico) gera endorfinas, o que faz nosso cérebro se encher, natural e saudável, de felicidade e bem-estar.
Exercita nossa atenção e reflexos
Andar de bicicleta, como muitos acreditam, não funciona apenas nas pernas. Além disso, e principalmente na cidade, nos obriga a estar atentos, a antecipar situações, a realizar cálculos constantes, e a nos colocar na situação dos outros usuários da estrada à nossa volta.
Isso nos força a superar a nós mesmos e a melhorar a autoestima.
Talvez você sinta aquela preguicinha antes de sair para pedalar, mas logo depois que começamos a pedalar, gostamos de todos os desafios. Nós relaxamos e gostamos de superar uma ladeira muito difícil, ficamos surpresos com o pouco tempo que levamos para cobrir uma distância e, sempre, sabemos que tudo, a cada quilômetro percorrido, foi graças ao nosso esforço, físico e mental, algo que, obviamente, afasta o fantasma da depressão.
Otimiza nosso tempo
É muito chato ter a sensação de estar perdendo tempo. Não há nada mais frustrante do que o desamparo de nos ver desperdiçar nossas vidas em um engarrafamento. Há poucas coisas mais gratificantes do que ver como cada minuto é usado, que cada jornada tem um significado, e que, além de percorrer distâncias, contemplamos paisagens e nosso corpo trabalha.
Remédio para o cérebro
Pedalar é sinônimo de eliminar estresse. Circunstâncias incontroláveis e alienígenas são minimizadas, e tempos e decisões estão completamente ao nosso alcance. O esforço para pedalar também oxigena o cérebro, nos desperta e traz clareza. A bicicleta amplia sua mente.
Mais conhecimento
É claro: de bicicleta você não depende de uma máquina, mas de você. Ter que atravessar a cidade de bicicleta o força a planejar sua rota e, com a passagem de quilômetros e a experiência, aperfeiçoá-la. Estar ao ar livre aproxima você não apenas das ruas e do ambiente ao redor, mas também das pessoas. Pedalar torna você mais humano, livre, independente e especialista em ruas, bairros e pessoas.
Evita doenças
Doenças como o Alzheimer são uma praga na sociedade de hoje. A falta de exercício mental e o estilo de vida sedentário cerebral parecem estar intimamente relacionados a eles. No entanto, diferentes estudos mostram que, precisamente, exercícios como andar de bicicleta são mais do que recomendados para evitá-los. Assim, por exemplo, pedalar desencadeia a atividade sanguínea de certas áreas do cérebro relacionadas à doença de Alzheimer, quase dobrando.
Sintoma da inteligência
Não pode ser coincidência: o número de cientistas, filósofos, escritores ou artistas que tornaram pública sua paixão pela bicicleta é quase infinito. Einstein e Pierre e Marie Curie, JM Coetzee e Miguel Delibes, Ernest Hemingway e Pablo Neruda … Numerosas citações atestam isso, mas poucas tão gráficas quanto a do criador de Sherlock Holmes, Arthur Conan Doyle: “Quando o espírito está baixo e o dia aparece escuro, quando o trabalho se torna monótono e a esperança quase não parece valer a pena, basta andar de bicicleta e dar um passeio, sem pensar em outra coisa senão a jornada que está sendo empreendida”.